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Este blog tem como objetivo discutir História, postar artigos, discutir assuntos da atualidade, falar do que ninguém quer ouvir. Então sintam-se a vontade para perguntar, comentar, questionar alguma informação. Este é um espaço livre para quem gosta de fazer História.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

SOBERANIA DE UM PAÍS.

                                     

        Ontem, terça feira, mais um brasileiro foi fuzilado num país distante chamado Indonésia. A questão aflora sempre sentimentos antagônicos, posições irreconciliáveis e considerações que na maioria das vezes permanecem sem uma discussão clara, senão os juízos apressados.
       De todos os fatos, surge uma questão que interessa a muitos, envolvendo a questão da soberania. Como já nos expressamos muitas vezes, o Brasil padece de uma política racional e clara sobre as questões humanas, levando-nos a exposições infames perante as nações civilizadas, revelando o primarismo da nossa Chancelaria Exterior revelando-nos bárbaros,perante as civilizadas nações, uma vez que o Brasil parece tão perdido quanto distanciado do direito vigente em cada nação.
        Essa irritante posição brasileira nos faz acreditar que nossos diplomatas são uns desocupados senão despreparados, faltando-lhes competência e afinidades no trato com as questões internacionais, parecendo vocacionados para venderem, lá fora, frangos e carne suína e  bovina, em especial as de menos fino trato como as do oriente , excluídas as mais  economicamente e culturalmente adequadas ao mundo em que vivemos.
          Esquece a nossa desconhecedora e incompetente Dilma de um direito chamado de soberania, que, outra coisa não é, senão o poder de fazer ditar as suas leis e império dentro das suas fronteiras, como as nações mais atualizadas segundo as características que cada caso requer. Já o dissemos que existe algo chamado de poder de fazer valer as suas leis dentro das suas fronteiras, portanto, não se admitindo, PR esse princípio, qualquer intromissão  nos assuntos internos de cada nação.
       A Indonésia menosprezada e esquecida pelos nossos diplomatas e nossa infame presidenta, parecem mancomunados para nos expor perante o mundo civilizado, a tal pondo de ter a infame, praticamente cortado relações diplomáticas com aquele país, provocando, inclusive, a retirada do Embaixador daquele país da representação em Brasília desde o mês de março.
          O que se esquece d. Dilma e os seus asseclas diplomatas miseráveis é que, o brasileiro paranaense fuzilado, estava preso num país em cujas regras são bem claras, consta a pena de morte na sua constituição, as leis funcionam, o judiciário não é de fancaria cm o nosso, as suas leis são aplicadas sem outra consideração senão fazer com que os transgressores paguem e temam.
          Duvido que outro brasileiro caía na tentação, procurem a Indonésia com suas pranchas carregadas do pó da morte,  dos dois que foram fuzilados no país e tentem, sequer, entrar no país com cocaína o qualquer outro tráfico de drogas. Sabem ou melhor devem saber os brasileiros, de que ao chegar à capital daquele país, uma placa com dizeres bem visíveis indicam e avisa que o “trafico de morte é punido com a pena capital”. Em seguida, ao desembarcar, o cidadão estrangeiro recebe alguns cartões avisando da penalidade máxima.
        O cidadão que entra no país com uma carga de seis quilos de cocaína embaladas e camufladas em pranchar de surf, não se pode dizer anjinho nem muito menos inocente, mas revela uma personalidade perigosa e pautada e conscientemente escolhida e direcionada pata adquirir vantagem com o produto criminoso
        Todos os dias a justiça brasileira, solta assassinos, os mais algozes, os crimes não são punidos, as cadeias não prendem os assassinos enquanto a presidenta do país não levanta um só dedo para reformar a justiça e implantar um sistema punitivo, clamor geral do brasileiro que vive o terror, e, entregue completo e totalmente ao terror que vivemos com a crescente criminalidade brasileira crescendo  a cada dia.
        Bem ali na frente do nosso nariz encontramos a Venezuela aonde os direitos humanos não são respeitados, centenas de opositores são presos sem julgamento, a justiça de absoluta fancaria e a serviço do seu infame presidente, uma Cuba sem liberdades e outros países tipo Peru, Colômbia, exportando para dentro das nossas fronteiras cocaína, armas e outros produtos do crime, viciando e empesteando o Brasil tornando-o uma verdadeira pocilga sem que Dilma busque sequer amenizar, a exemplo das cracolândias que explodem, desde a menor à maior cidade do país, milhares de vítimas provocadas pelos "nóias" e viciados, divisas perdidas, enquanto não sensibiliza a governança brasileira que não se toma de brios, nem de indignidade, e de vergonha sequer, para combater eficientemente, quanto mais cortar as relações com esses países que infelicitam e ajudam a engordar contas de milionários do crime, ajudados pela justiça morta que é a brasileira, derrocados os Três Poderes da República falida.
         Nunca tivemos tantos vexames internacionais, desde a fala tropeçada e incongruente de quem não tem domínio da língua, passando recibo do quanto somos um país distanciado da civilização e do reconhecimento como nação de que tanto necessitamos perante as co  irmãs.
        Os nacionalistas, a exemplo de tantos que se aflige com a infame quadra do nosso país, se esforçam e se espremem escondendo as caras diante das gafes desse desgoverno infame que nos expõe tantas mazelas, muito menos quando o país, na verdade, se ressente de representação política, moral e social. D. Dilma não nos representa, não apenas por ser analfabeta e desconhecedora do direito transnacional, assim por ter perdido, com seu desgoverno e ausência de responsabilidade moral, e muito menos por ser analfabeta, uma vez que suportamos, por oito anos, o seu mentor e criador na pessoa do infame e corrupto Lula.
          A família do fuzilado devemos compreensão. As almas mais sensíveis buscaram orações no sentido do conforto da perda desse criminoso membro. Na esperança de que o cidadão tinha tido algum tempo para a reflexão e arrependimento diante do Pai, fiz muitas orações, já que outra opção não lhe restava.
        Matou e ajudou a destruir centenas de famílias e jovens, usuários do seu veneno, pela usura e pela ganância do enriquecimento já que é sabido que na Tailândia um quilo de cocaína alcança a bagatela de 300 mil dólares o quilo.
         Mas temos de dizer que, como todo covarde na hora da azeda morte, o moço “arregou”, e, devemos dizer que arregou feio. Ou seja, acovardou-se, como, aliás, são covardes todos os criminosos.
        Que o Senhor tenha tido piedade da sua infame alma.

        E que em breve nos livra da incompetente Dilma e seu desgoverno. Amém.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

VERGONHA INTERNACIONAL

             No Brasil não temos nenhum sentimento de perdimento, muito menos de vergonha. Parece que, os sentimentos se enveredam por turbilhões de desconhecimento e de ausência de pertencimento, de modo a que nos expõe como nação, nos retira do meio das civilizações, e nos abandona perante o inexplicável mundo dos criminosos anônimos e insignificantes, sem Deus sem respeito, e, sem nenhum sentimento altruístico.
        Passada a comoção pública, nos acomodamos em silencio covarde. Passada a dor e a vergonha nos acostumamos aos sentimentos de cinismo e de desprezo pelos que se foram, e, pelos seus parentes, sem justiça, a reclamar perante amoucados e doidos ouvidos incapazes de sentir e experimentar dores e sentimentos de fraternidade.
       Quero especificamente me referir ao golpe de 1964 quando uma quadrilha de generais e subordinados cegos, ouvindo a voz da quebra da hierarquia e da normalidade democrática, atacou o Estado Brasileiro, matando e destruindo vidas preciosas em nome de uma pretensa mentirosa doutrina da Segurança Nacional que outra coisa não fez senão golpear e ferir mortalmente um povo, seus brios e sua história.
        Já nos referimos à farsa, não apenas uma vez, mas faremos enquanto pudermos e as vozes mais fortes escalonadas nas baionetas assassinas de outras quadrilhas de militares assassinos,  não forem capacitadas a calar, mais uma vez, como já demonstraram, sua capacidade de fazer o silencio dos que lutaram para uma pátria melhor.
       1964  é apenas mais um marco. Sabe-se que outras nações tiveram a desdita de serem lideradas pela famigerada Operação Condor representada e chefiada pelo Brasil espalhando sua capacidade monstruosa de matar e destruir, de aterrorizar populações e de fazer abaixar a cabeça pelo peso das baionetas a nacionais desarmados que outra coisa não fizeram nem desejaram senão sonhar com dias melhores para as populações. O Brasil se achincalhou, a mocidade com seus sonho sufocados pela cruenta e criminosa repressão, terminaram por alcançar uma juventude, no melhor de si, não deixando sequer traços de uma juventude que ajudaria a soerguer a nação.
        Sufocando as aspirações. Os militares mataram cidadãos e especialmente jovens indiscriminadamente, forjou suicídios, abusou da tortura, tudo em nome de uma repressão brutal, entregando ao capital estrangeiro as riquezas da nação e sufocando na pobreza infame e persistente, as populações brasileiras que não conseguem se desvencilhar da miséria em que as Forças Armadas gloriosas do Brasil conseguiram para gáudio da quadrilha de generais e marechais, fazer se abater sobre nós.
          A pior vergonha é dar as costas, deixar de apurar e punir tantos crimes, sendo, seguramente, a única nação no mundo em que crimes contra a humanidade permanecem sem apuração, muito menos sem responsabilização dos seus mentores e cabecilhas.
       E, aonde a impunidade medra terreno mais do que fértil permanece até que outra quadrilha, alimentada pela impunidade e ausência de corretivo, se ache no direito de repetir aventuras, ainda que sob a bandeira do sangue dos nacionalistas.
       Até quando permitiremos que criminosos continuem a vestir os pijamas da impunidade e da aposentadoria da traição?


quarta-feira, 22 de abril de 2015

AVENTURA SOCIOLOGICA – A CRISE

             
        O exemplo de que a sociedade não se articula ainda, é a oposição que segmentos fazem. Há um descompasso gritante no que diz respeito às minorias. Sócrates através  do método que se convencionou chamá-lo de  maiêutica socrática pretende decompor as questões até alcançar um ponto de satisfação. O que o articulista quer e pretende dizer é que não se consegue ainda delimitar o que seja “minoria” mesmo porque, esses pretensos grupos reformistas ou pseudo reformistas, pretendem, também, a transmutação de reformistas em transformistas sociais mas, que arrefecem a luta tão logo os objetivos sejam alcançados, quer associações, quer focos de interesses além de não possuírem, nem por ficção jurídica, qualquer sinal de pertencimento a qualquer identificação,muito menos traços personalísticos.
      O que seriam as tais “minorias”? Qual a metodologia capaz de ensejá-lo e caracterizá-los? Ao deferir a sociedade direitos e deveres como atributos do Estado versus Cidadania, este mesmo Estado no dizer de Cristina Souza “é uma instituição por excelência que já nas peças de Shakespeare e nos escritos de Nicolau Maquiavel se anunciava como o redutor da humanidade, e, que teve por toda a modernidade um desenvolvimento de enorme dimensões, começa a apresentar fortes tendências desintegrativas” (In. Ob. Cit e A).
      Pode-se dizer que perpassa no período uma febre contestatória. Não verdade não se pode dizer que tais movimentos chegaram ou chegam a somar alguma coisa. Entretanto, há um sopro ilusionista de liberdade aparente, mas que reduz pela complacência da permissibilidade uma discussão menos radicalizada, restando de positivo, certo grau de democratização pela aceitação e pelo deferimento do tecido social maior – a sociedade como um todo globalizante.
     Não é pretensão delimitar, muito menos fazer “tabula rasa” dos movimentos reivindicatórios das chamadas “minorias” nem mesmo negar-lhes as existências e pruridos existenciais, mas se trata de subordiná-los à norma social e às normas de conduta e convivência social. Essa visão casa-se perfeitamente com a visão do pós guerra em que as sociedades apelaram para a aceitaram imediatista do individualismo e da pouca e insignificante participação.
      As chamadas políticas afirmativas que pretendem romper com o já consagrado, representará muito mais a quebra de modelos sociais gastos, portanto reclamadores de novas posturas sociais. José Murilo de Carvalho escrevendo um artigo em uma das revistas, afirma: “Uma partida de futebol é o único momento em que todos os brasileiros, inclusive as populações indígenas se tornam brasilienses, se identificam em  um sentimento comum” (Ob e A. Cits.).
      Calcados na pretensão de mais e maior liberdade as chamadas políticas púbicas inclusivas, parecem ser muito mais a outra face de arregimentações de forças que se medem, porém com o claro intuito de “desestabilizar” o socialmente estabelecido aceito e concordado socialmente, embora escoimados certos defeitos, se positivem no sentido de chamar, de alguma forma, à discussão, ou quando menos chamar a atenção enquanto conquista da expressão democrática e da livre manifestação de opinião e crença, pilares de qualquer democracia dentre as civilizações modernas, as quais cabem auscultar e deferir os pleitos dessas “minorias”.
      Excluídos quaisquer maniqueísmos ou juízos interpretativos sob pena de insipidez\ sociológica, forçoso é reconhecer a modernidade mais aberta ao diálogo, à socialização de certos grupos, sua aceitação e divulgação como parte da  estratégia mercadológica, mormente como condição das configurações de aceitabilidade social e política, assim como o famigerado (ao nosso ver) do “corretamente político” praga infame da modernidade visionária de algum tresloucado ente social, em nome do qual se assentam as bases de quaisquer filosofias dos que ousam  contestar e  individualizar condutas.
     Aliás, foi Carl Marx ao tecer considerações juntamente a Engels no livro a Ideologia Alemã quem afirmou: “Evidentemente em um país como a Alemanha, no final não corre senão um processo histórico miserável tais processos intelectuais, tais trivialidades glorificadas e ineficientes, servem de paliativos para a falta de desenvolvimento histórico: alojam-se e devem ser combatidos, mas a luta tem meramente importância localizada”. (Ob. E AA. Cits.).
      Ora, de tudo quanto se afirmou, evidentemente não se pretende deslustrar os movimentos ditos sociais, muito menos estigmatizá-los ou minimizá-los, não obstante sua  localização e suas costumeiras tentativas de destruírem ícones sociais numa indisfarçada iconoclastia, não obstante urge as novas faces sociais, uma positividade ou negatividade, exercitando seu papel de juiz crítico no sentido de pugnar muito mais pela conformação social e a integração, visualizando a especificidade da teorização sociológica em que a busca pragmática consiga descobrir a realidade histórica e a perspectiva da marcha da  humanidade sem perder a coesão e a essencialidade que socorra o cidadão individual, o que exige um ordenamento jurídico como tia de proteção aos interesses difusos, considerando matriz e base de universalidades sob a norma social abrangente e impessoal, e não o atendimento de “minorias”, cuja existência reclama uma correção de rumos, quando menos a delimitação da sua identidade.
Trabalho apresentado à PUC-Rio pelo Autor quando aluno da Instituição.