O que você quer saber sobre História?



Este blog tem como objetivo discutir História, postar artigos, discutir assuntos da atualidade, falar do que ninguém quer ouvir. Então sintam-se a vontade para perguntar, comentar, questionar alguma informação. Este é um espaço livre para quem gosta de fazer História.

domingo, 26 de outubro de 2014

Carta ao Bertinho

 Meu caro Bertinho, itiubano de quatro costados. Estou escrevendo para dizer que não fui ver aquela minha "namorada" a que tanto já lhe falei e escrevi no meu blog, assim como no "Sítio Serra da Itiúba do meu tempo".
"Vosmecê"como bom itiubeiro que é, também itiubista de cepa, é apaixonado pelo passado que se distancia dia a dia mais, num rasgo de aprovação e complacência, forneceu-me o endereço da "dita senhora". Após a operação que fiz, e, tendo voltado do lado de l´, do vale da sombra da morte, aonde fui peregrinar, mas fui recusado entrar no Paraíso, resolvi, em meio ao torvelinho da convalescença deixar a respeitável Senhora no seu merecido canto, nos seus mais de oitenta aninhos.
A razão é bem simples e tua cabeça de paquidérmica inteligência já' compreendeu e captou a decisão na irrevogabilidade desse escriba e apaixonado, não que os "amores "acabem, mas tem como mortal comum e miserável que voltei redobrado, após ser operado com a perda de um pedaço de pulmão sertanejo, pelo que numa reflexão mais profunda e madura, ponderando que o Doutor Carlinhos Accioly, filho da minha dileta, querida, amada e inolvidável Professora Zenaide não iria, a essa altura da vida deixar-se impressionar pela chegada de um cara a sua casa dizendo-se "namorado da sua mãe", com risco a determinar a morte do "desconhecido" sem readentrar o seu espaço sagrado, e, pior, mexer e remexer em velhos baús de recordações mortas da Professora querida, de sorte que fiquei a matutar e a pensar o Carlinhos com cara de paisagem, cheio de dúvidas sobre o total e abissal esquecido Max que nem ele mais se recorda, embora tivéssemos lá pela altura do nascimento da minha paixonite aguda, 8 a 10 anos quando frequentávamos a mesma Escola Góes Calmon de Itiúba, exatamente quando fui tomado de amores pelas letras e... pela inesquecível Professora Zenaide, na cegueira do amor platônico, do menino ensandecido por aprender aquela sublime arte que se embeveceu pela Professora, portanto sua mãe. São mais de sessenta anos decorridos, cara!
Receei então do danado ali mesmo na Pituba mandar-me prender-me a ferros e me devolver a África ou quando muito metido e em ferros num porão de navio, pudesse, ara piorar a situação obrigasse-me nadar até a África, como castigo inaudito e extravagante sendo obrigado ver o outro lado do mundo desterrado e apenado coisa que deveria começar pelo escárnio do mar da Pituba a vista de todos e ao escarmento dos seus vizinhos e policia.
Como a música do Gil, aliás bela versão americana, resolvi deixar pra lá e esquecer tudo, devendo manter aquele período de sonhos e devaneios no terreno do mero platonismo de um menino desavisado e desabrochado para a vida e para a sensibilidade do amor inocente sem as marcas do "Eros", mas do puro e fraternal "Agapau".É, meu caro itiubeiro Bertinho, fique absolutamente certo que o endereço que "vosmecê" me forneceu serviu muito, não obstante, quero e desejo deixar meus sonhos parados em suspenso no passado, em que devaneios nos apertam os corações, dão nós na garganta, mas que fiquem absolutamente intocáveis na sacralidade do menino que nunca foi "correspondido "do que não existiu de verdade, assim permanecendo na doçura de tempos idos e inocentes, sem a mácula da infâmia ne da maldade, temendo, outrossim, meu caro que o Paraíso permaneça somente para os imortais. E, como "vamecê" bem sabe, minha Professora Zenaide é imortal com todas as letras.
Quanto ao mais atento subscrevo-me na conterraneidade mesma , embora a distância nos impeça de um estreito e apertado amplexo regado à mais pura saudade. No conforto da sua esposa e da sua vidinha de fazendeiro temporão, receba então aquele abraço do
Max

Vavá Brandão

QUEM CONHECE ITIÚBA NÃO PODE DESCONHECER UM HOMEM SIMPLES E SIMPÁTICO DE APELIDO E NOME, VAVÁ BRANDÃO. PESSOALMENTE CONHECI-O QUANDO ATENDENDO A SUA ESPOSA FINDA, POIS JÁ NOS DEIXOU, RESOLVEU JUNTAR MALAS E CUIAS, SE ABOLETOU NUM CAMINHÃO VINDO SE ESTABELECER EM ITIÚBA, TERRA DA SUA AMADA, AÍ FIXANDO RESIDENCIA E SE VICIANDO EM ITIÚBA, POIS QUE Itiúba É ALTAMENTE VIVIANTE, NA SUA RESIDENCIA NUM ELEVADO, BEM NO ALTO DE UM DOS CABEÇOS DE UM MORRO DOS TANTOS QUE CERCAM E CIRCUNDAM A TERRINHA QUAL MEDIEVALESCO MURO DE PROTEÇÃO.
ESTREITAMOS A AMIZADE EM 1964 QUANDO SAÍ DO SEMINÁRI DE APUIPUCOS AONDE ESTUDEI, EM RECIFE E ME ABOLETEI, POR UNS TEMPOS, NA CASA DO MEU PAI. POIS BEM, UM DIA BATENDO PÉS E ESTRAGANDO SAPATOS CHEGUEI A PREFFEITURA MUNICIPA QUANDO AVISTEI, NUMA DAS SALAS, MUITOS, MAS MUITOS LIVROS NO IBGE QUE TAMBÉM LÁ FUCIONAVA E, DAS ABARRROTADAS ESTANTES DE LIVROS EMERGIU A FIGURA SIMPÁTICA DO SENHOR VAVÁ BRANDÃO QUE SE RESPONSABILIZAVA POR AQUELES MAIS FINOS ACEPIPES E IGUARIAS QUE AÇARBACAVAM SABORES E GOSTOS, ACEPIPES E COMILANÇAS, À FARTAR, IMPECAVELMENTE ORGANIZADOS NAS ESTANTES E PRATELEIRAS, EM FORMA DE LIVROS. LIVROS E MAIS LIVROS, A MÃO CHEIA COMO DIRIA O POETA OLAVO BILAC.
O AMÁVEL, FINO, NOBRE E ALTAMENTE CAVALHERESCO VAVÁ BRANDÃO ACOLHEU-ME E CONVIDOU-ME A ADENTRAR PORTAS DO SABER E DO CONHECIMENTO, EU MENINO DE 17 ANOS, EXPLICANDO-ME, SOLICITAMENTE, QUE TAIS LIVROS E ACERVO ERAM PARA CONSULTA E MANUSEIO DO POVO, MAS QUE INFELIZMENTE AS PESSOAS QUASE NÃO OS LIA.
EMPRESTOU-ME LOGO UM LIVRO, SOB RECOMENDAÇÃO DE APURADA LEITURA. SE NÃO ME ENGANO -OS MISERÁVEIS - DE VICTOR HUGO. LEVEI-O PARA CASA E LÍ PRESSUROSAMENTE E AVIDAMENTE EM MENOS DE OITO DIAS AS SUAS MAIS DE 1000 PÁGINAS, EMBEVECIDO E ATORDOADO COM A BELEZA, TALVEZ DA LEITURA DA MINHA PRIMEIRAA LITERATURA INTERNACIONAL, AO CABO DO TEMPO DEVOLVENDO-O E LEVANDO OUTROS E MAIS OUTROS QUASE CONSUMINDO AQUELE ACERVO MARAVILHOSO DO IBGE.
SEU VAVÁ QUASE TEM UMA SÍNCOPE EM VER UM MENINO QUASE COM TANTA FOME DE SABER E CONHECER. RESULTA QUE NOS APROXIMAMOS RESPEITOSAMENTE DE SORTE QUE A SOMA DE ANOS DE AMIZADE E CAMARADAGEM ULTRAPASSA OS 50 ANOS DE PURA AMIZADE.
INFELIZMENTE A ULTIMA VEZ EM QUE ESTIVEMOS JUNTOS FOI EM SUA RESIDENCIA, SEU CASTELO MEDIEVALESCO DESAFIANDO LEI DA GRAVIDADE SOBRE AQUELE PLATÔ DO MORRO ENCIMADO DE AMOR ECARISMA CUJA MASSA FOI ALICERÇADA NA ARGAMASSA DO AMOR E DA COMPREENSÃO QUE O ENCONTREI CHOROSO E LÂNGUIDO A DESPEDIR-SE DA SUA AMADA ESPOSA E COMPANHEIRA QUE TANTOS FILHOS LHE DERA, QUE JAZIA MORTA, TIRANDO-NOS ASSIM, MERECIDAMENTE E JUSTIFICADAMENTE, A OPORTUNIDADE DE DESENVOLVERMOS LONGOS E SADIOS BATE-PAPOS QUE NOS CARACTERIZARIA QUANDO NOS VÍAMOS, NEM PUDE NEM ME ACHEI NO DIREITO DE MONOPOLIZAR SUAS ATENÇÕES QUE SE VOLTAVAM PARA AS PESSOAS QUE IAM PRESTAR SEU ÚLTIMO ADEUS E PREITO DE GRATIDÃO À AMADA E DENODADA QUE PARTIU. O AGENTE DO IBGE PERDIA ALÍ SUA ESPOSA E MUSA, E EU NA QUALIDADE DE VELHO AMIGO, E, ELE COMPADRE DOS MEUS PAIS, NÃO PUDEMOS DEIXÁ-LO SEM A MINHA PRESENÇA E DOS VERDADEIROS AMIGOS AJUDANDO-O A DEPOSITAR O INERTE CORPO DA SUA COMPANHEIRA DE TANTOS ANOS, LEVANDO-O, APENAS OS RESTOS MORTAIS AO CEMITÉRIO LOCAL.
ALÍ DEPOSITADO O FÉRETRO DESEJAMOS O NOSSO "REQUIENSCAT IN PACE" NA ESPERANÇA QUE A TODOS NOS MOVE ATÉ O DIA DO JUÍZO.
QUANTO AO AGENTE APOSENTADO DO IBGE QUAL JEQUITIBÁ DOS SERTÕES, LÁ SE ENCONTRA PLANTADO E DANDO FOLHAGEM AUSCULTANDO APENAS OS ECOS DE UM MUNDO SEM LEITURA QUE PERPASSA CEGO E ALHEIO AOS ACONTECIMENTOS.
AVE, POIS MEU AMIGO VAVÁ BRANDÃO.
E, POSSO CONTINUAR DIZENDO: MUTO OBRIGADO, CAMARADA.

o vale da sombra da morte



POSSO FALAR DELE, DELE VOLTEI.  ANDEI E PASSEI POR ELE NO DIA 13 DE OUTUBRO DE  2014, BEM RECFENTINHO. PRIMEIRAMENT ÍAM ME REIRAR 3/4 DO PULMÃ DIEITO. NÃO O FIZEAM; APENAS CORTARAM MENOS DE 1/4. ALELUIA.
JÁ ESTAVA ME PREPARANDO FAZIA ALGUM TEMPO PARA O DESENLACE. DIA 13 ÀS 13;30 HS A ENFERMEIRAORIENTOU-ME A TOMAR BANHO, EM SEGUIDA DEPILOU-ME O EITO E A BANDADIREITA DO TORAX. ALGUNS FAMILIARES NAS PESSOAS DA CUNHADA JOSELITA, FILHOS ALZI, DICA E JÚNIOR, IRMÃO BEBECO, SOBRINHA CAROLINA E A COME-FEIJÃO-COMIGO, NA COMPANHEIRA ZÉLIA QUE FORMAVAM A COMISÃO DO BOTA-FORA, DO LEVA AO HOSPITAL. ALEGRES CONVERSAS NÃO PERMITIAM, POIUS EU NÃO DEIXAVA, QUE NINGUÉM SE ABATESSE.JACATANCIEI-ME DIANTE DA PRESSÃO QUE MEDIA 13 POR 8 ACHANDO-A ALTA ENQUANTO MEU IRMÃO ME ELOGIAVA A DIZER QUE EU ERA UM SUJEITO DE FERRO. BEBECO É UM SUJEITO MOFINO E MEDROSO QUADO SE TRATA DE ASSUNTOS MORTUÁRIOS. O SUJEITO TEM TODO MEDO DO MUNDO, FICANDO APENAS RINDO COM AQUELE SORRISO AMARELO ENQUANTO EU PENSAVA E ME ACHAVA HIPERTENSO.
SEGUREI A BARRA NO QUARTO DO HOSPITAL DA BAIA NÃO DEIXANDO NINGUÉM CHORAR, MUIT MENOS LAMENTAR NADA. SABIA QUE ESTAVA PARTINDO PARA UM PROCEDIMENTO CIRÚRGICO DA MAIS ALTA COMPLEXIDADE, MAS TAMBÉM SEMPRE FUI E STIVE PREPARADO PARA O QUE DER E VIEES. VIDA U MORTE BEIRAVA A MINHA INDIFERENÇA.RELEMBREI OS HINOS QUE DEVERIAM SER CANTADOS PELA MINHA IRMANDADE BATISTA, O TIPO DE SEPULTAMENTO, OS PALMOS EM NÚMERO DE 14 DE FUNDURA, O LOCL E SOLO INCLUSIVE QUEM PODERIAOU NÃO FALAR EM MEU VELÓRIO, DETALHES IMPORTANTES PARA PARTIR DESTE COM MUITA DIGNIDADE, ATÉ MESMO OS INSTRUMENTOS MUSICAIS QUE DEVERIAM SER TOCADOS.
ÀS 14;00 HS FUI OSTO NA MACA E E ONDUZIDO PARA A SALA OPERATÓRIA.ACENEI MALANDRAMENTE COM A MÃO ESQUERDA, DISCRETAMENTE COMO CONVÉM AOS CANDIDATOS À MORTE FÍSICA ATÉ DESAPARECER PELOS CORREDORES DO 6º ANDAR DO PRÉDIO DEIXANDO CARAQS DE PAISAGEM E SORRISOS AMARELADOS E DESEMGRAÇADOS ALÉM DAS IDEFECTÍVEIS LÁGRIMAS MAU DISFARÇADAS NOS OLHOS DA CAMBADA BOA.
FUI DEIXADO NUMA SALA ILUMINADA SENDO PASSADO EM SEGUIDA PARA OUTRA MACA DE FERRO DESCONFORTÁVEL E NU. PARA AZAR NÃO TINHA UMA ROUPA QUE COUBESSEM OS MEUS 1,86 MTS NEM MEUS 110 QUILOS DE SERTAQNEJO ITIUBANO.
O COLOSSO LÁ ESTAVA ENTREGUE A PERÍCIA E ALTA CAPACIDADE DOS MÉDICO, ESPECIALMENTE MINHA GRANDE MÉDICA A JOVEM QUASE ADOLESCENTE DRª VANESSA PRIMOR DE PAULISTANADANDO O MELHOR DA SUA VIDA PARA NÓS BAIANOS. O COLOSSO DEITADO LÁ ESTVA INABALÁVEL A ESPERA, TRANSLÚCIDO, SEGURO E INDIFERENTE AOS ACONTECIMENTOS, SEM MEDOS, SEM PÂNICO. PRESSÃO 13 POR 8.
UM ROSTO GENTIL APARECEU POR TRÁS. COLOCOU-ME UMA TÔCA NA CABEÇA, PEDIU-ME PARA DIER MEU NOME E MOTIVOS DE ESTAR ALÍ, NOME DA MINHA OU MEUMÉDICO, COISAS TÍPICAS DA SITUAÇÃO.
ERA UM GFENTIL E JOVEM MÉDICA ANESTESISTA QUE EM SEGUIDA ME FEZ MERGULHAR NO SONO QUE LEVA DIRETO AO VALE DA SOMBRA DA MORTE. DORMIA APENAS.
DIA SEGUINTE, TERÇA-FEIRA, ACORDO NA UTI. NÃO VI NEM OUVI COISAS ESTRANHAS, NEM SINOS, NEM ANJOS, NEM CEUS OU TERRA, NEM LUZES, NADA DE NADICA. SÓ A INDIFERENÇA DA VIDA E NADA MAIS. APENAS UM CORPO SENDO LACERADO PELO PRÓPRIO BEM E PELO TRIUNFO DA CIÊNCIA.
OBRIGADO MEU GRANDE SENHOR, EL SHADDAY.
VOLTEI DO VALE DA SOMBRA DA MORTE. DE LEMBRTANÇA SÓ UM TALHÃO SOB O BRAÇO DIREITO, DOIS DRENOS, UM PEDAÇO DE ULMÃO TIRADO POIS QUE O SENHOR DEUS OPEROU O MILAGRE E SÓ RETIROU MENOS DE 1/4 E UM CARA QUE DEPOIS DE ACORDAR, ACORDOU COM AQUELA FOME DOS RESSUCITADOS, DOS QUE VOLTAM DA MORTE E DE UMA IDEIA FIXA A COMEÇAR POR ADQUIRIR UMA HALLEY-DAVIDSO PARA DESAFIAR A EESTRADA NOS MEUS 300 QUILOMETROS POR HORA, POIS CHEGOU UM NOVO TEMPO. O PARAÍSO AINDA NÃO ME QUIS.
VALEU!!!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

A BORRASCA BRASILEIRA

                                    
         O Brasil já se extinguiu e não sabe. Faz muito tempo que deixamos de ser uma verdadeira nação. Vivemos  salve-se quem puder, o despudor e a ausência de homens dignos, seriedade, trabalho e justiça social. As eleições brasileiras que aconteceram nesse dia 5 de outubro transcorreram dentro da normalidade que o povo aceitou, em que não se contestam valores, não se discutem situações, a corrupção lavora , as instituições se e encontram corroídas pela mais desbragada corrupção, os homens públicos são desleixadamente amealhadores de honrarias entre eles, se acobertam e se defendem uns aos outros.
         O povo despolitizado marcha para as urnas absolutamente satisfeito, cumpre o voto obrigatório com amplos sorrisos, e, reconduzem eleição, após eleições, os mesmos salafrários, corruptos e ladrões aos cargos eletivos, sem contestações e sem discussões. As imoralidades se solidificam cada em cada eleição e apressados elegem verdadeiras dinastias que não explicam como um ladrão preferido e eleito pelo povo, por exemplo para ser deputado, possa ganhar mensalmente mais de R$140.000,00 enquanto um trabalhador ganha, trabalhando sol a sol pino, um salário mínimo.
         Assim como não posso entender um profissional que não pertença aos três poderes da nação possa receber um misero salário de fome. Tirando os parentes e aderentes dos detentores dos cargos de mando, e que nem de longe são concursados, ou quando inventam concursos, são simplesmente “para inglês ver” e enganar a galera, pois só logram aprovação os filhos dos iluminados, nunca os que não aprenderam a bajulação ou aos que e vendem nas suas honras,  estabelecida toda espécie de sujeira moral, em que o egoísmo e a centralização do mando se enfeixam nas mãos dos poderosos.
        Não voto por obrigação, mas me automatizo e compareço a uma dessas urnas e ANULO com revolta, o meu voto. Ladrão, corrupto e salafrário que não tenho condições de dizer quem não seja, não recebe meu voto que permanece nos píncaros da minha felicidade em saber que não corroborei nem aprovei as infâmias que essa pátria de loucos na maioria esmagadora, salvo uns poucos iluminados mas sem poderes, não consegue barrar o avanço dessa coisa imoral que são as eleições brasileiras.
         Digno de nota são as dinastias que sobem e se revezam nos poderes. Não existe qualquer capacidade para as pessoas escolherem os melhores. O povo está viciado, dobrado e sem a menor capacidade de discernimento, sendo uns ignorantes que, sendo forçados ao voto deixam-se abater todo tipo de lei obrigatória, contando com o judiciário que paga e gasta do dinheiro do povo para falar das excelências das eleições para o país. Na verdade os tribunais ganham salário e vencimentos e vivem presunçosos e encastelados, satisfeitos e gratos, nos privilégios dentro das caixas de pandora, não julgam, pois desaprenderam a trabalhar, e não sabem, sequer ler mais uma peça. O povo que se ferre e se desgrace, contanto que os privilégios vis e infames garantam silêncios e conivências de juízes venais e tão corruptos quanto o resto da nação. Apontem-me um juiz que não esteja a fazer o jogo sujo do executivo que eu mudarei de endereço e irei morar em Passárgarda.
          Fazer uma revoluçãozinha, nem ver. rsrsrsrsrsrs

        Eleições em que cidadãos são coagidos a votar sob pena de castigos terríveis ,e, beirando a morte civil, a glamourização do voto, a espetacularização que move com a paixão dos fracos que não contestam nem discutem essa obrigação de votar, sob pena de nem receber sequer salários, essa força exercido contra cidadãos incapacitados de  se elevarem pela discussão do direito de não votar, tudo concorre para a garantia da fraude e da imoralidade que é o processo que não muda nada

domingo, 5 de outubro de 2014

PAU NO GATO, ROSAS E CRAVOS, ASSASSINOS.


       Fui muito bem criado. Sem traumas e sem violências. Nasci numa bom e glorioso tempo em que as pessoas se respeitavam e as famílias eram orgulhosas dos seus filhos e dos sexos. Macho e fémea. Os meninos e as meninas éramos muito felizes, de tal sorte que nas noites cantávamos em rodas, dadas as mãos, nas noites enluaradas, as canções eram sublimes poéticas, puras e inocentes sem duplicidade de sentidos nas suas letras., a exemplo de :”Atirei o pau no gato”, “O cravo e a rosa” e tantas outras.
       Na escola brigávamos, trocávamos tapas, mas respeitávamos e amávamos s professores a quem às vezes as chamávamos de mães. Nunca matamos ou espancamos professores. Aas brigas entre nós eram tapas e bofetões, mas nunca matamos um ao outro. Assassinos juvenis lá isto não existia. Ninguém matava ninguém.
        Hoje a coisa embrabeceu e inventaram uma excrecência chamada de “politicamente correto” essa coisa horrorosa que não se sabe bem o que quer dizer de verdade. Mas que dá a impressão de ser coisa aparentemente refinada só para calar ou silenciar com verborragia de pensamentos discordantes dos poucos que ainda conseguem e teimam em pensar por si sem que sejam marionetes a pensar igualitariamente.
        Não se pode nem se ensinam às nossas crianças que são uns doentinhos aquelas canções de crianças inocentes que ainda restam e existem, muito menos cantamos para elas coisas como : “atirei o pau no gato” ou o “cravo brigou com a rosa”, ou “boi-boi, boi, boi da cara preta”. Não; tudo assusta, deforma e deixa revoltadas as almas das criancinhas. Só demos ensinar o “kit gay” que é aquele que ensinamos nas escolas, as crianças a partir dos oito, anos de idade como se relacionar sexualmente, como ser natural dormir e for homossexual, como ser efeminado sem traumas e como assistir aos pais mantendo relações sexuais.
        As crianças do nosso tempo ido e passado não ensinamos mais canções simplórias e poéticas, não matamos mais gatos, nem deixamos rosas nem cravos despetalados nem o boi da cara preta é mais cantado, muito menos deixamos de apetar gatos nas dobradiças.
        Nossa geração foi infinitamente menos assassina, infinitamente de pouca assassina juvenil coisa que não se falava por não existir. Hoje nossos meninos manobram A-15, fuzis potentes, metralhadoras, são chefes de bandos sanguinários, as meninas abordam clientes para o seo, atraem homens para os bordeis para que seus amiguinhos assaltem os desavisados infelizes, praticam a mais degradante imoralidade, se refinam na pilantragem e na malandragem diplomando-se e se especializando, matam como se estivessem a disputar quem mais assassina, são impunes, pois não receberam nenhuma orientação desses lares obstruídos e desavergonhados.
         Meninas se vestem como refinadas prostitutas de antigamente nos fundos dos bordeis para selecionados “fregueses” se requintam em malandragens, fumam maconha, cheiram cocaína e absorvem crak além de se vendem nas ruas, roubam e matam desbragadamente e nas escolas, quando e se e que as frequentam, matam colegas e espancam e assassinam professores to na melhor das comodidades.
         Elas nunca cantaram: “atirei o pau no gato”, ou “ cantaram o “cravo brigou com a rosa” ou ouviram cantigas de ninar e dormir “boi da cara preta”, pois seus desavisados e pobres pais ouviram dizer que é “politicamente incorreto”. Como são infamemente desinformados, seus filhos formam o exército incontável de bandidinhos “de menor”, sanguinários e cruéis na matança que infesta o país.
        Agora imagina cantar “boi da cara preta”, imaginar cantar e brincar de “chicotinho queimado” imaginem cantar “fui ao Tororó”. Primeiro porque você não pode mais ensinar “morena” por ser racista. “Ela vai lhe processar por tê-la chamada de “sapatona” em vez de opcional de gênero”. Você será acusado de ferir os brios sexuais da sapatona ou do travencão. Pois é, o “politicamente correto será você calar-se e engolir caladinho a  chicana e o deboche a sem vergonhice de corpos nus e semi nus  se oferecendo e se roçando em cima de trios elétricos a ouvir declarações de homossexuais a enfiar nos ouvidos das suas crianças que a mulher é “marido” da outra e que homossexuais podem criar e adotar sem que suas maléfulas vidas se reflitam nas crianças inocentes.
        A onda é “macho com macho”, “mulher com mulher”.

        No mais toca o bonde pra Lapinha porque o mundo tá pegando fogo de moralidade. Mas eu me rebelo. Às favas esses bandidos do politicamente correto. Uma ova, sim. E dai´?