O que você quer saber sobre História?



Este blog tem como objetivo discutir História, postar artigos, discutir assuntos da atualidade, falar do que ninguém quer ouvir. Então sintam-se a vontade para perguntar, comentar, questionar alguma informação. Este é um espaço livre para quem gosta de fazer História.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A RAZÃO DE TANTA IMPUNIDADE.

                                      
       Estou tentando passar a limpo a questão do Brasil e da ausência de punibilidade dos militares que traíram e venderam o Brasil e os brasileiros quando golpearam a nação em 1964. Cheguei a tardia conclusão de que jamais serão punidos nem execrados num desagravo a Nação, nenhum militar. Eles que possam continuar nos seus infames e covardes pijamas a desfrutar o produto da sua traição e da pilhagem que promoveram abertamente a céu claro.
     A questão conclusiva e que, muitos milhares de brasileiros os chamados paisanos, desavergonhadamente e com as caras de pau, usufruíram prazerosamente das benesses e ajudaram a entregar, a matar e a roubar o povo brasileiro em toca de migalhas. Esse empreguismo e essa aprovação fez com que os civis se comprometessem tanto que, chegando seu número a ser tão extravagante, a pátria ruiria e viria por terra a história se fosse revelado a vilania dos civis.
     Não foram apenas os militares. Sem civis calhordas e caras de pau, não chegariam os militares aonde chegaram. Muita sujeira, se remexida, federá e exalará as podridões dos porões infames dos ditadores, apadrinhadores, protetores e interessados. É mais ou menos como ocorreu na França após a Segunda Guerra Mundial. Lá, os que se acovardaram e serviram abertamente ou secretamente as forças de ocupação nazistas, formava um absurdo número, daí a vergonha de punir exemplarmente. Revelaram apenas uma ponta do problema pois veriam que nacionalistas, de verdade, tinham morrido. E viva as relações espúrias dos desavergonhados com seus interesses próprios.
    Colaboração com o inimigo num lesa pátria infindável e envergonhador terminaria por criar situação incontornável e exporia a vergonha de uma nação. Entre nós a comissão da verdade apenas remediará e delibará sobre coisinhas insignificantes. Mas não trará nada a público e nem punirá ninguém.

     É muita sujeira e infâmia. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Antes que outro diga

                                                                
       Quero registrar do alto deste blog a minha verdade amarga como convém aos informados. Passei a minha vida a declarar em alto e bom tom que, todo otimista é um puro e, acabado, e refinado desinformado, e ignorante. Quem esboça qualquer tipo de otimismo vive na mais negra e abissal ignorância. Todo otimista é um desinformado. Anote aí.
     Quero dizer que o Brasil está entrando no mais tenebroso e pantanoso fascismo e nazismo que a historia poderá registrar. O PT  afundou este país, e, chegará a tamanha situação que as populações se verão engalfinhadas em sangrentas guerras civis para tentar retornar. O caos impera, a decência e a esbórnia fazem decair homens honrados enquanto os bandidos afundam as mãos nos bolsos da nação. O Brasil se infelicitou de tal modo com a chegada ao poder do ignorante e analfabeto Lula que a quadrilha tomou gosto pela roubalheira, ninguém trabalha ou produz desde que seja posto e responda por uma estatal do roubo.    Como já disse, não temos para quem apelar. Os militares infelicitaram e descaracterizaram o país quando tomaram, pelas armas e pela traição, a força, subtraindo do povo o poder e  direito de dizer o que queria, estabeleceu uma ditadura sanguinária para roubar e manietar o pais.
     Não temos para quem apelar. Apelar para quem? O brasileiro alheio não se vê no centro da história nem se faz acompanhar de institutos decentes. A justiça que ainda apresentava uma ligeira réstia decaiu de vez com os seus ministros fantoches nomeados e escolhidos a dedo para atentar a favor dos ladrões mensaleiros, facilitarem-lhes a vida na Prisão da Papuda e flanar com o dinheiro do povo. O descrédito é generalizado e não temos para quem apelar. Os três poderes da república estão disputando quem é o mais corrupto e salafrário.
     Nessa situação so´quero ver o mar pegar fogo para comer peixe assado.
     Você acredita que ainda tem imbecil no Brasil que vota?

quarta-feira, 2 de julho de 2014

“68”

                                                                   
         Não são números antagônicos, senão a expressão de uma realidade constatada no tempo. Cada ano vivido traz mais que uma marca, uma característica apaixonante e a presença inarredável das nossas vidas.
          O registro aqui feto não é senão, e, nada mais do que a quantidade de anos vividos e experimentados, diferente e cheio de nuances, caracterizado pela maneira como se passa e nos conduz. Alguém disse que o homem é o condutor da história. Não o é; ele é apenas um conduzido na crista, incapaz de fazer qualquer coisa para mudar ou não; as coisas.
        Viver não é um privilégio. Viver é se conduzir e ser conduzido. O homem nada é em si. Incapaz de transformar a realidade, é ele apenas “urbe et orbi”, ou seja, ele consegue apenas gravitar e ser levado através do cosmos. Não soma nem diminui a sua existência. É assemelhado a uma coisa. Coisa simples e sem qualquer significado prático, na sua finitude miserável e na sua total e abissal incapacidade de mudar as coisas e se determinar segundo a sua vontade.
          “Imutabilis perpetuam est”, voltamos ao útero faminto da terra, tanto ou quanto saímos dela, representado pelo útero das nossas mães. Nada modificável senão estragado e deteriorado pelo tempo, pelas marcas indeléveis as quais somos incapazes de modificá-las ou apaga-las.

         Fiz dia 18 mais um ano de vida. Nada acrescentei. Diferente do ano passado, neste apenas constato a minha aproximação franca e vigorosa da cova que se aproxima, da última pá de cal que célere corre ao encontro de minha quase finda existência. E depois, só o silêncio e o adeus inexorável que fica na partida. O momento seguinte será a solidão eterna e invisível da sepultura.