Essa semana que passou a televisão
noticiou com estardalhaço sobre as mortes de quatro bandidos que assassinaram o
garotinho boliviano chamado Bryan, em São Paulo.
Para quem já não mais se recorda cinco bandidinhos da pior vagabundagem
do país, invadiram um cortiço infame e miserável de alguns bolivianos e
intimaram a que os pais do Bryan entregassem todo o dinheiro que eles haviam
juntado em são Paulo como resultado de trabalho servil e escravo. Mas dinheiro
honesto.
Na ocasião, o pequeno e inocente
Bryan entregou uma moedinha que guardava
no cofrinho para comemorar o seu aniversario
que seria na semana seguinte. Assustado o pobre menino de cinco aninhos começou
a chorar, sendo ordenando por um dos bandidinhos que se calasse. Um menino apavorado, não parou. Resulta que o
bandido desferiu um tiro de arma de fogo na cabecinha do Bryan tirando-lhe a
vida.
Sete dias após os bandidos fora presos,
e entregues ao centro de detenção. Apareceram dois deles mortos no pátio da
prisão, provavelmente e supostamente envenenados. Sete dias depois do hediondo
crime, sem que a sociedade soubesse, os dois outros bandidos já haviam sido
justiçados por desconhecidos, mas só agora depois de exames de DNA confirmados
se trata daqueles bandidos.
Resta um bandidinho preso sob a mais
severa proteção e anonimato. Trata-se de um menor que participou da hediondez.
Bandidos que querem curtir a vida sem estudar e sem trabalhar para ganhar “as
mina” e curtir os horríveis bailes dessas periferias, celeiros de bandidos e
incontroláveis bandidos.
A pergunta é: Será que se tratou de
mortes efetuadas pelo crime organizado? Será que agora os bandidos são os que
fazem justiça? Será que o sistema faliu e apagou de vez?
Pessoalmente sou levado a acreditar que
foi feita uma grosseira justiça desvairada de bandidos que apenas se sentiram
incomodados com as batidas feitas pela policia em busca dos assassinos. Bandido
não pratica a justiça. Matam por motivos egoísticos. Deveriam acertar a justiça
inerte, morta e cambaleante ébria de indecência e imoralidade vendendo
sentenças e deixando de aplicar as leis que ainda restam no país.
Quatro deles pagaram com as vidas as
suas próprias vidas de crimes. Mas não posso me negar a reconhecer que, JESUS
um dia disse a Pedro que cortou a orelha de um soldado chamado Malco que
guardasse a sua espada com a qual havia ferido mesmo soldado, dizendo que “com quem ferro fere, um dia será
ferido”.
Tenho observado durante
esses quase quarenta anos de advocacia que os bandidos armados sempre morrem
por armas de fogo.
Sou propenso a acreditar
numa Justiça Divina e infalível. Deus usa os homens como quer e deseja. Ou não?
Cadeia a todos os transgressores da
lei, ainda que se travestidos de justiceiros.
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