O que você quer saber sobre História?



Este blog tem como objetivo discutir História, postar artigos, discutir assuntos da atualidade, falar do que ninguém quer ouvir. Então sintam-se a vontade para perguntar, comentar, questionar alguma informação. Este é um espaço livre para quem gosta de fazer História.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

AAA – Aneurisma da Aorta Abdominal.

       A sigla é terrivelmente temida e conhecida da medicina e de pessoas que procuram compreender. Trata-se de aneurisma da aorta abdominal.
      É muito comum pessoas que passaram por perigo de vida, saírem apregoando por aí que viram túneis de luz, luzes fortes, anjos e sinos badalando, quando não são ou foram acompanhadas por multidões de anjos quando se submetem a algum tipo de procedimento médico de alta resolução e de altíssimo perigo como o que eu passe.
          Depois de uma prolongada estada na UTI do Hospital Português, em Salvador conduziram-me para uma sala de operações. Lúcido, cheguei à porta da sala de operações, ali encontrando um bando de “moleques” risonhos e alegres, acho que composto de médicos, enfermeiros, técnicos, anestesista, etc, etc. Verdadeiros “moleques”, recepcionaram-me na porta da sala enorme com piadas sobre um tal de Max de certa novela, conseguindo arrancar  do paciente um sorriso amarelo e desbotado, completamente sem graça, mas que reanimou o espírito.
          Deitado na mesa operatória em trajes adâmicos, alguém me colocou no nariz e boca um aparelho de inalação com uma ordem singela e peremptória: “Seo Max, respire”. Foi repetida a ordem: “seo Max, respire” e, finalmente, uma terceira e última ordem: “Seo Max, respire”.
         Apaguei definitivamente!!!
          Até ali ouvi e vi. Depois, não vi mais nada, absolutamente. Acho que demorou umas três horas. Já de volta à UTI, recebi a visita do médico chefe da equipe que me fez breve relato. Fizeram duas incisões de nove pontos, em cada lado da virilha, prontamente colocaram uma prótese que, substituiu parte da aorta que foi retirada. Pronto. Não vi Deus nem anjos, não vi caminhos de luz, nem fachos de luzes, nem experimentei incandescências, muito menos ouvi vozes de admoestações ou até mesmo que estava retornando dos umbrais do paraíso.
        É impressionante como pessoas descrevem o que nos parece, ”data venia”, ilusões da mente. Numa operação, depois de anestesiada, a pessoa é um “morto”, a pessoa torna-se, na prática, um morto. Nada sente nada vê, nada experimenta. Até que me preparei para a partida, eu que sou um “fanático por Jesus”. Até hoje me pergunto, porque, tendo vivido tanto, não embarquei de vez? Bem que eu queria e desejei. Essa resposta terei um dia desses. Por ora, só desejo dizer que não vi sinos, badalos, anjos bailando, os portais do céu ou os emissários de algum lugar. E fico a imaginar quão certa é a Palavra do Senhor quando afirma que o “morto nada vê, nada sente quando desce à sepultura”. No Salmo 115:17 afirma com toda a força: “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à sepultura”. Portanto, se alguém começar a contar umas lorotas que foi ao céu, falou com alguma tal pessoa, desconfie. Deve estar tresvariando, para não dizer, mentindo.
        Um abraço.

MELHOR IDADE?

         Pois sim. Enganam-se os trouxas. A turma da “pelanca” que se cuide. Esse negócio de “melhor idade, melhor da idade” e outras besteiradas que inventam para enganar a turma das rugas e reumatismo, devia ser considerado crime de lesa pátria.
        O idoso aqui que não é o degas, mas sobrevivente dessa selva terrível de cimento, cinismo, falcatruas, corrupções e roubalheiras da quadrilha do PT tornou-se um bom e velho ranzinza, crítico ácido da vidinha que tentam empurrar barriga a dentro dos velhinhos. O pior é que tem gente, mesmo velhinha, que acredita que vive mesmo essa tal de “terceira idade”.
          Embromation” pura (não existe no inglês) é invencionice do quase aposentado. Pois é, este pobre velhinho da terceira idade, vencida a habilitação no dia 12 de dezembro, como bom e civilizado cidadão (ainda existem), dirigiu-se ao DETRAN e solicitou, depois de pagar uma fábula, sua nova carteira nacional de habilitação. Hoje, óculos na cara, (sem ele nada enxergo), vi que diminuíram três anos de validade. Vou, se até lá viver (não faço a mínima questão), ter de desembolsar mais alguns caraminguás suados que o Estado teima em não me pagar, a exemplo da URV, embora tenha pago ao pessoal da Justiça (Eta justiçazinha sabida), e, não me aposenta, não publica minha merecidíssima e suadíssima aposentadoria pela qual lutei e faço, portanto, jus.
           Daqui uns dias, tiram-me o direto de votar. (Bem verdade, será um favor, pois não voto em ninguém). Trabalhar, bem verdade, desde que o cidadão faça 45 anos, as empresas não  empregam mais. Procuro saber e compreender essa tal de terceira idade e não consigo enxergá-la um palmo adiante. Acho que o pessoal dessa tal famigerada terceira idade, para nada presta, salvo para encher e servir de bucha de canhão e rechear despropositais discursos. Velho pouca valia tem. Desrespeito, sem-vergonhice e desprezo, bastando ver as aposentadorias que lhes concedem ao resto e final das suas (nossas) miseráveis existências.
         Estamos lhes esperando lá.
         Não tenham pressa. Infalível, a velhice se abate sobre todos.
Max Brandão Cirne
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

COMPREENDENDO A HISTÓRIA



         A história não é de fácil interpretação. Embora o Natal de Cristo seja evocado nos dias 24 e 25 como véspera e dia propriamente, nada disso estão corretos. Trata-se de terrível engano e erro de um monge que não sabia história, muito menos, matemática. Deve como já o tenho afirmado, na ignorância dele e dos seus pares, gazeteado as aulas que nunca foi.
       Para começo de conversa, Jesus nasceu provavelmente e certamente, no ano 4 a. C. Difícil entender, já que a significa antes e C. Cristo. Pois bem as provas de que Jesus nasceu no ano 4 é a existência de C. Sêntio Saturnino, legado da Síria (3 a.C.) por P. Quintilio Varo com quem se associou P. Suplício Quirino. Indo um pouco mais longe, é bom sabermos que Roma se apropriou da síria no ano 65. a. C. por Pompeu.
          Outra questão muito difícil para os ocidentais, é que o ano judaico tinha começo com o mês  de abibe ou nisã que corresponde ao nosso mês de abril no calendário gregoriano, seguindo-se zive ou ijar, sivã, tamus, abe, elui, etanim ou tisti, bul ou marchevã, quisleu, tebete, sebate e adar. Assim terminava o ano no que corresponde no nosso calendário ao mês de março.
          E bom discernirmos que o chamado Calendário Gregoriano teve dois meses acrescentados em homenagem a dois imperadores romanos na figura de Augustus, dando o mês de agosto e, o mês de Julho que foi tomado para homenagear a Julio César.
         Somente no século VI d. C. (depois de Cristo), o monge ignorante Dionísio Exíguo (pequeno) que era monge romano determinou que a data do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo fosse no ano de 753 A.U.C. que denomina anno urbis conditar. Já está mais que provado que essa data não é e nunca foi a do nascimento de Cristo Jesus, como prova o Evangelho de Mateus que afirma que o nascimento se deu antes da morte de Herodes, o Grande que ocorreu na primavera de 750 A.U.C. Desse modo o nascimento do Rei do mundo aconteceu provavelmente e certamente, no ano 749 A.U.C., ou seja, no ano 5 a 4. Portanto, comemorar no dia 25 de dezembro o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, não encontra nenhum paradigma digno de veracidade, sendo falso e sem consistência a comemoração no dia 25 como faz a chamada cristandade. O erro deve-se ao calendário encomendado pelo papa Gregório, que vige no ocidente conhecido por Calendário Gregoriano.
          O que mais se estranha é que os verdadeiros seguidores de Cristo não fazem um movimento no sentido de repor a verdade e restabelecer a verdade da história, em vez de se embutir e se permitir erro tão grosseiro, sofrendo o desconhecimento da igreja católica, embora enfraquecida e cambaleante, a caminho do desaparecimento. De igual modo devemos dizer que outro erro que causou muito prejuízo foi a contagem dos séculos. Como o monge era um desprovido ignorante em matemática também, e, não apenas em história, errou feio ao fazer a contagem dos séculos a partir do ano I como se fosse o século I. Assim, só na virada do século XX para o XXI é que a descoberta veio à tona.
          Se Cirênio chamado no Evangelho de Lucas 2:2 Quirínio, foi governador da Síria, então a fonte mais confiável está ao alcance de qualquer. Deve-se observar, ao pesquisar a história, que Quirínio foi governador da Síria por duas vezes.
        E estamos conversados.
Max Brandão Cirne é bacharel em direito pela Universidade Federal da Bahia e Historiador pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
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domingo, 23 de dezembro de 2012

A PESSOA NÃO É, ESTÁ


         Pelo que se ouve na televisão e pelos jornais escritos, alguns muitos brasileiros, em especial os ministros e outros políticos, precisam, com urgência, revisitar três verbos importantes da língua outrora falada e estudada, a portuguesa. Os verbos são: “IR, SER e ESTAR”.
        Ontem o ministro carvalho, acho que da Casa Civil, o mesmo que já servira a Lula, que também é seu compadre e que emprestou a Lula uma casa sem pagar aluguel, depois recompensando com um ministério,  soltou mais uma pérola a respeito, e, se referindo ao Lula, sempre chamando-o de PRESIDENTE.
       Meu caro, Lula não É mais presidente. Ele ESTEVE presidente. A pessoa que ocupa cargo e certa função , não É, mas ESTÁ. Assim nem o senhor Lula, nem qualquer outra pessoa que tenha ocupado cargo de presidente, continua presidente, mas FOI presidente. O correto é chamar a senhora Dilma de presidenta e não presidente, feminino que qualquer garoto do meu tempo de escolar, sabia de cor e salteado que o feminino atribuído é PRESIDENTA quando se trata de mulher ocupante de cargo.
        É, não apenas irritante, como extravagante chamar o senhor Lula de presidente, mas sim, EX- PRESIDENTE. Nada de puxa-saquismo.
        E estamos conversados.
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

AVATAR E FIM DE MUNDO.




        Semana passada passei um martírio e grande  suplício com certa emissora de TV apregoando seu filme avatar e o final dos tempos, deste mundão do meu Senhor Jeová. Por parte tenho de dizer que cai, inexplicavelmente, na armadilha da propaganda como se dizia antigamente, hoje mídia, falando das excelências do referido filme, dos cinco bilhões de dólares gastos, da maravilha tecnológica e das varias estatuetas que Hollywood lhe concedeu por efeitos tais e tais. Tenho a dizer que os “velhinhos” da academia devem estar esclerosados e carcomidos pelo tempo.
         Por outro lado, certo crítico de fama endossou as “maravilhas” do referido filme como sendo a quintessência deste miserável e quase findo, no dia 21, mundo de meu Jeová.
         Na verdade sou vacinado contra críticos de cinema desde que eu passava sete dias dos sete da semana, dentro das salas de cinema. Aprendi que “crítico cinematográfico entende tanto de filme e arte quanto um jerico de palácio”. É só conferir.Na verdade a crítica do Brasil é uma coisa direcionada, posso até arriscar que são comprados pelas empresas distribuidoras, tamanhos os disparates que ocorrem. Com avatar não foi diferente. Aquele crítico empolando a voz falou da maravilha do filme.
        Quase dou um chilique, e, xinguei a minha falecida mãe, inculpei-me e atanazei-me agoniado, por permitir, ainda que como a última vez na vida, uma despedida da burrice, eu que me pensava vacinado contra críticos cinematográficos, me deixei levar pela voz de um crítico que se diz de cinema.
         Avatar é um desatino, uma imoralidade, um despropósito, um embuste, uma aberração da filmografia, uma ignorância só, uma monstruosidade. Nada de belo chama atenção, nada de mensagem passa para o expectador, nada de útil e civilizado senão violência e o besteirol comum.Só aquele bonecos horrendos e de péssimo gosto, narizes desproporcionais e sem mensagem alguma, num desfilar continuo de aberrações.
         Foi dose em excesso uma vez que tenho sido bombardeado com as notícias de pessoas “amalucadas” que estão construindo casas e estocando víveres para passar os três dias da “grande hecatombe” que se abaterá sobre o meio do Brasil em especial. É dose cavalar para não dizer, de elefante, ter de suportar crítico falando bem de avatar e outros citados a falar do fim do mundo. Felizmente estou prevenindo contra o chamado “cinema nacional” de uma miserabilidade e de uma ignorância sobre a antiga sétima arte, mas, embora já soubesse que filmes premiados pela academia de Hollywood normalmente e quase sempre é uma miséria só, cai no embuste de avatar. Não sei, mas desconfio que os críticos levam os seus caraminguás por fora, ou seja, por baixo dos panos. Ou não?
      Mas aprendi. Antes tarde do que nunca.