Finalmente
nessa madrugada a justiça brasileira fez a justiça que conhecemos. Mandou que
soltasse ao senhor Carlinhos Cachoeira, contraventor e criminoso da pesada
preso na Papuda durante uns nove meses.
Se os
políticos brasileiros estão livres e gozam de prerrogativas, então respeitemos
o Carlinhos que é um aprendiz de ladrão junto e em comparação aos nossos
“merdentos políticos”.
O homem está
na rua livre como um passarinho. A justiça brasileira, essa piada que temos
chamada justiça aqui nos trópicos, condenou o bom rapaz a uma pena de cinco
anos. Piada pura pois não passará um dia sequer na cadeia nesse odiento e
brasileiro sistema penal. Não que ele não seja merecedor como criminoso se
fosse o Brasil um país decente, mas porque será uma infinita injustiça e abuso
de direito se permanecesse o moço atrás das grades enquanto os políticos
brasileiros, em especial os da CPI (palhaçada brasileira), permanecessem
livres.
Se os
brasileiros soubessem como somos execrados lá fora, muitos morreriam de
tristeza. O Brasil é uma “festa” da roubalheira política, das meretrizes e dos
travecos que infestam as cidade, dos políticos assaltantes que não são presos,
do nosso sistema legal que é muito mais uma piada, em que uma pessoa é
condenada pelos “egrégios e respeitáveis tribunais”, as penas são computadas,
mas não existe cumprimento da pena. É uma esbórnia oficial, a despeito do Maluf
que sendo procurado pelas polícias de 182 países, vive e transita como
representante do Congresso Brasileiro e não pode ser preso internamente.
Ora, é esbórnia
demais. Como então ser respeitável um paizinho de titica desses? E ainda
pretendemos pertencer ao civilizado 1º mundo. Triste país. Perdemos compostura
e vergonha.Somos muito mais cantados e decantados por nossas sem-vergonhices do
que pelo trabalho e seriedade. Somos um povaréu, uns insignificantes, uns
incivilizados que só temos coxas, bundas, mulheres ofertadas nos balcões de
carne verde e fresca, turbinadas a procura de dólares e vida fácil. Todo mundo
quer ser somente “atrizes, atores e modelos”, e o resto que se dane. A cara de
pau dos brasileiros já superou o racional. Somos um povo “merdeleco e sem
compostura cheio de falsos brios, amor à pátria de araque, de políticos ladrões
e aproveitadores da ignorância, da roubalheira desenfreada e das leis frouxas
que melhor seria não existissem.
Max Brandão Cirne
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