Assisto o julgamento da ação que cuida do mensalão desde o seu
início. De cara, sem necessitar de lente de aumento, pode se verificar duas
posturas significativas de dois ministros. Um deles é o de intransigência do
Senhor Joaquim Barbosa relatando com
eficiência e zêlo as peripécias dos quadrilheiros do PT.
Outro, é sem dúvida a figura do
Senhor Ricardo Lewandowsk (não se é assim que se escreve?), que com sua má
vontade, embora tratar-se do revisor,
parece muito mais ser um advogado de defesa dos quadrilheiros. Duas posturas
que saltarão para a história deste país, uma enaltecida na figura do senhor Joaquim Barbosa e a outra na figura
triste do senhor revisor.
Todo o Brasil jurídico sabe que
o senhor revisor tudo fez para atrasar e procrastinar o feito e o julgamento,
sendo necessário a pressão não apenas do povo, mas da imprensa brasileira diante
das manobras do senhor revisor para que o caso alcançasse a prescrição,
perdendo, portanto, caso ocorresse, o direito de punição ou a caducidade do
feito, permitindo que os bandidos saissem pela tangente.
Mas existe uma terceita figura que não
passará a história com boa fama, trata-se do ex advogado do PT que aportou no
Supremo pelas mãos do agradecimento e não pela independencia, vida ilibada e
escorreito viver, na pessoa do senhor Toffoli (acho que é assim mesmo que se escreve).
Pois bem, sem independencia de
qualquer espécie, o ministro “agradecido” segue, invariavelmente o voto do
senhor Ricardo.Parece um teleguiado sem vez e sem vontade própria. Os embates
ocorridos entre o Senhor Joaquim Barbosa,
são na verdade, muito sérios. Nesses embates Joaquim Barbosa se revolta
com a forma e a maneira de defender exercida pelo senhor Ricardo chegando,
muitas vezes, a obstrução da justiça, tamanho o empenho do “revoltado” ministro
em votar absolvendo os ladrões, na cara de pau, no tresvalio e na loucura de
quem parece ter perdido o senso do respeito, da decencia e da conta que a
história lhe pedirá.
Da minha parte fico enojado com o
senhor revisor. O que ele está a fazer é uma verdadeira vergonha.
Confundiu voto de consciência e colocou
a toga a serviço dos malandros criminosos, dos quadrilheiros que todos os seus
pares enchergaram, menos ele e seu acólito, o teleguiado Toffoli que o segue
cegamente.
Duas posturas. Uma na de Joaquim Barbosa que saltou ao inscrever
seu nome na história do Brasil como zeloso e abnegado julgador e outra a do
frouxo e apaixonado Ricardo que emprestou seu nome para afundar com os
quadrilheiros do mensalão.
Que viva Joaquim Barbosa e que sejam afastados, se possível fosse, os dois
ministros que só votam pelos bandidos e com os bandidos do mensalão, como se
jungidos agradecidos pela judicatura orientada e apontada.
Max Brandão Cirne (8803-1829).
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