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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

DOIS MINISTROS BRASILEIROS (OU TRÊS)


                        
        Assisto o julgamento da ação que cuida do mensalão desde o seu início. De cara, sem necessitar de lente de aumento, pode se verificar duas posturas significativas de dois ministros. Um deles é o de intransigência do Senhor Joaquim Barbosa relatando com eficiência e zêlo as peripécias dos quadrilheiros do PT.
          Outro, é sem dúvida a figura do Senhor Ricardo Lewandowsk (não se é assim que se escreve?), que com sua má vontade, embora  tratar-se do revisor, parece muito mais ser um advogado de defesa dos quadrilheiros. Duas posturas que saltarão para a história deste país, uma enaltecida na figura do senhor Joaquim Barbosa e a outra na figura triste do senhor revisor.
          Todo o Brasil jurídico sabe que o senhor revisor tudo fez para atrasar e procrastinar o feito e o julgamento, sendo necessário a pressão não apenas do povo, mas da imprensa brasileira diante das manobras do senhor revisor para que o caso alcançasse a prescrição, perdendo, portanto, caso ocorresse, o direito de punição ou a caducidade do feito, permitindo que os bandidos saissem pela tangente.
        Mas existe uma terceita figura que não passará a história com boa fama, trata-se do ex advogado do PT que aportou no Supremo pelas mãos do agradecimento e não pela independencia, vida ilibada e escorreito viver, na pessoa do senhor Toffoli (acho que é assim  mesmo que se escreve).
          Pois bem, sem independencia de qualquer espécie, o ministro “agradecido” segue, invariavelmente o voto do senhor Ricardo.Parece um teleguiado sem vez e sem vontade própria. Os embates ocorridos entre o Senhor Joaquim Barbosa, são na verdade, muito sérios. Nesses embates Joaquim Barbosa  se revolta com a forma e a maneira de defender exercida pelo senhor Ricardo chegando, muitas vezes, a obstrução da justiça, tamanho o empenho do “revoltado” ministro em votar absolvendo os ladrões, na cara de pau, no tresvalio e na loucura de quem parece ter perdido o senso do respeito, da decencia e da conta que a história lhe pedirá.
          Da minha parte fico enojado com o senhor revisor. O que ele está a fazer é uma verdadeira vergonha. Confundiu  voto de consciência e colocou a toga a serviço dos malandros criminosos, dos quadrilheiros que todos os seus pares enchergaram, menos ele e seu acólito, o teleguiado Toffoli que o segue cegamente.
          Duas posturas. Uma na de Joaquim Barbosa que saltou ao inscrever seu nome na história do Brasil como zeloso e abnegado julgador e outra a do frouxo e apaixonado Ricardo que emprestou seu nome para afundar com os quadrilheiros do mensalão.
          Que viva Joaquim Barbosa e que sejam afastados, se possível fosse, os dois ministros que só votam pelos bandidos e com os bandidos do mensalão, como se jungidos agradecidos pela judicatura orientada e apontada.
Max Brandão Cirne (8803-1829).



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