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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A POSSE DE JOAQUIM BARBOSA



                           

    Como já foi postado aqui, sou profundo suspeito para manifestações que envolvam o grande ministro JOAQUIM BARBOSA. Sua posse ontem em Brasília foi de uma simplicidade e de uma singeleza de cortar o coração. Longe dos afagos dos interessados em recompensas futuras, não se viu, na posse, os de sempre, os do beija-mão, os aduladores que enchem e emporcalham a nação.
      Seu discurso recheado de verdades simples e comuns pugnava por coisas simples como a independência de juízes e o afastamento das rodas políticas, dos favores e das benesses que lhe são oferecidas para em seguida lhes ser devolvidas em dobro. A independência foi tema e a proximidade do magistrado com o povo, indica muito bem a grandeza da alma e  a grandeza de coração de JOAQUIM BARBOSA.
     A Senhora Dilma, presidenta do Brasil, lá estava. Cara amuada e amarrada, parece não estava gostando e, certamente, diante dos últimos acontecimentos que parece ter ressuscitado a velha e carcomida justiça brasileira do limbo e do esquecimento, parece deu a tônica. Amuada e mal humorada, a senhora Presidenta certamente não revelou nem revelará a sua desaprovação pela condenação dos ladrões do mensalão, todos do seu famigerado partido. Pouco importa. O discurso do Ministro lavou a alma. Lembrou aos juízes que se afastaram do povo nessas posturas imperiais que no mundo moderno e atual não pode nem deve subsistir magistrados afastados do povo.
     De fato, no Brasil, juízes são seres intocáveis, do outro mundo, de outros planetas que desconhecem que sua missão é, na verdade estar junto e perto do povo lhe auscultando os anseios e não essa justiça dos ricos e, miseravelmente aduladora e bajuladora, imperando boçalmente. Pobres nesse país são esquecidos por juízes descompromissados que voltaram as costas para os anseios de quem pede justiça. Burguesa, ela se tornou arredia e odienta uma vez que sempre está bajuladora e aduladora aos pés dos que são poderosos, decaindo, fragorosamente, da honra que lhe foi separada de dizer e fazer a justiça. Processos dormem anos a fio nos escaninhos da preguiça e da má vontade de magistrados enquanto mensalmente recebem seus polpudos vencimentos e bajulam as migalhas dos que lhe são mais poderosos.
    Sabe-se que o ministro pouco poderá fazer diante de um organismo que sofre de esclerose moral, desgaste ético e ausência de vontade. Não poderá fazer nada. Infelizmente entre o mundo ideal e o mundo factível, este último será o vencedor. Mas foi muito bom ouvir as palavras do ministro arejar, ainda que por momentos, mentes enferrujadas e esquecidas de tanta verdade na singeleza das palavras simples do Ministro.
     Parabéns Ministro Joaquim Barbosa.
     Exageradamente não se tocou no assunto. A mídia parecia muito mais preocupada que um “negro” vindo das calendas, tenha conquistado o poder. Pobre imprensa que, a guisa de noticiar parece alardear e reabrir feridas, quando a cor da pele nesse infeliz país, parece, ainda ser a causa primeira.
(75)8803-1829

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