Como já foi postado
aqui, sou profundo suspeito para manifestações que envolvam o grande ministro
JOAQUIM BARBOSA. Sua posse ontem em Brasília foi de uma simplicidade e de uma
singeleza de cortar o coração. Longe dos afagos dos interessados em recompensas
futuras, não se viu, na posse, os de sempre, os do beija-mão, os aduladores que
enchem e emporcalham a nação.
Seu discurso
recheado de verdades simples e comuns pugnava por coisas simples como a
independência de juízes e o afastamento das rodas políticas, dos favores e das
benesses que lhe são oferecidas para em seguida lhes ser devolvidas em dobro. A
independência foi tema e a proximidade do magistrado com o povo, indica muito
bem a grandeza da alma e a grandeza de
coração de JOAQUIM BARBOSA.
A Senhora Dilma, presidenta do Brasil, lá
estava. Cara amuada e amarrada, parece não estava gostando e, certamente,
diante dos últimos acontecimentos que parece ter ressuscitado a velha e
carcomida justiça brasileira do limbo e do esquecimento, parece deu a tônica.
Amuada e mal humorada, a senhora Presidenta certamente não revelou nem revelará
a sua desaprovação pela condenação dos ladrões do mensalão, todos do seu
famigerado partido. Pouco importa. O discurso do Ministro lavou a alma. Lembrou
aos juízes que se afastaram do povo nessas posturas imperiais que no mundo
moderno e atual não pode nem deve subsistir magistrados afastados do povo.
De fato, no
Brasil, juízes são seres intocáveis, do outro mundo, de outros planetas que
desconhecem que sua missão é, na verdade estar junto e perto do povo lhe
auscultando os anseios e não essa justiça dos ricos e, miseravelmente aduladora
e bajuladora, imperando boçalmente. Pobres nesse país são esquecidos por juízes
descompromissados que voltaram as costas para os anseios de quem pede justiça.
Burguesa, ela se tornou arredia e odienta uma vez que sempre está bajuladora e
aduladora aos pés dos que são poderosos, decaindo, fragorosamente, da honra que
lhe foi separada de dizer e fazer a justiça. Processos dormem anos a fio nos
escaninhos da preguiça e da má vontade de magistrados enquanto mensalmente
recebem seus polpudos vencimentos e bajulam as migalhas dos que lhe são mais
poderosos.
Sabe-se que o ministro pouco poderá fazer
diante de um organismo que sofre de esclerose moral, desgaste ético e ausência
de vontade. Não poderá fazer nada. Infelizmente entre o mundo ideal e o mundo
factível, este último será o vencedor. Mas foi muito bom ouvir as palavras do
ministro arejar, ainda que por momentos, mentes enferrujadas e esquecidas de
tanta verdade na singeleza das palavras simples do Ministro.
Parabéns Ministro
Joaquim Barbosa.
Exageradamente não
se tocou no assunto. A mídia parecia muito mais preocupada que um “negro” vindo
das calendas, tenha conquistado o poder. Pobre imprensa que, a guisa de
noticiar parece alardear e reabrir feridas, quando a cor da pele nesse infeliz
país, parece, ainda ser a causa primeira.
(75)8803-1829
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