O que você quer saber sobre História?



Este blog tem como objetivo discutir História, postar artigos, discutir assuntos da atualidade, falar do que ninguém quer ouvir. Então sintam-se a vontade para perguntar, comentar, questionar alguma informação. Este é um espaço livre para quem gosta de fazer História.

domingo, 24 de junho de 2012

“CHUNCHA” O MALUCO BELEZA DE ITIÚBA


         
            Itiúba encravada no sertão da Bahia teve seus personagens hilários que proporcionaram muita gozação e riso. Um deles, muito famoso foi o velho “Chuncha”. Que figura engraçada!
            Morava na rua do alto na casa da senhora Belinha, na parte dos fundos. Era seu endereço. Como que para pagar o favor da comida e dormida, era seu costume ir às cercanias aonde apanhava enormes feixes de garranchos que deveriam servir para acender rudimentar fogão.
             Não tinha mulher nem filhos. Vestia-se de encardidas roupas, cabelos sempre crescidos, roupas em trapos que só as tirava para raros e eventuais banhos. Era um louco manso e de todos querido. Quando algum barbeiro resolvia cortar seu cabelo, era uma festa. Todo sorridente sentava-se na cadeira do barbeiro sendo tosquiado.
             Seu ponto preferido era o Bar Central do senhor Carlos Pires, bem no centro da cidade, onde ficava sentado sem aborrecer pessoas, e espertamente ficava a pedir “uma xícara de café” sob a promessa de que daria a mulher de certo cidadão do mais alto conceito moral da cidade.
             Seu pedido era sempre um pão e uma xícara de café. Não pedia dinheiro. Diria que se assemelhava a Diógenes, cognominado o Cínico, figura que vivia despojado morando num tonel, pelas ruas de Atenas. Diógenes era filósofo considerado e apontava os erros e desacertos dos homens do seu tempo. Muitas vezes Diógenes acendia uma vela e saia pelas ruas de Atenas, e, quando interrogado a razão da vela em pleno dia, dizia que estava procurando um homem decente.
             Chuncha vivia desprovido de fama. Era um louco manso que servia para que as crianças tirassem um “sarro” das suas piadas surradas e desengraçadas, especialmente dia da torrente de nomes feios e sujos que ele proferia. Poucos dentes,  sorria com a criançada, embora os adultos fossem os que mais provocavam o linguajar torpe do Chuncha.
            Bela figura a do Chuncha. A seu modo rude, passou pela vida deixando saudades e recordações das suas coisas impublicáveis que dizia, mas que fazia todos darem belas risadas. Viva o Chuncha de Itiúba.
Max Brandão Cirne (75) 8803-1829

QUEIXINHO – O BOM MALANDRO.




         Quem viveu em Itiúba sabe muito bem quem foi o “Queixinho”. Malandro assumido, “bom vivant”, jamais alguém soube ter ele exercido alguma função, desenvolvido um trabalho ou desprendido uma só gota de suor para ganhar o pão nosso de cada dia.
         Exímio jogador de sinuca, jogador de baralho e compulsivo malandro vinte e quatro horas, Queixinho era o protótipo do desocupado que fugia do trabalho como o diabo foge da cruz.
         Sabia fazer alguns truques de mágicas baratas como aquele de transformar papel em dinheiro. Cachacista juramentado, raramente era visto de cara limpa. Exercia as funções de “prendedor de louco”, toda vez que era solicitado pelo delegado e pelo soldado Zé de Souza, especialmente quando era para prender o louco Cassiano, negrão da tapera, que não respeitava, na sua loucura, a ninguém. Obedecia ao Queixinho como se fosse uma criancinha, deixando-se conduzir até o xadrez local.
         Muitas vezes o Queixinho era preso por arruaças e pequenos delitos. Como era um prestidigitador exímio, tão logo era preso, aparecia na cidade. Levava o cadeado do xadrez para mostrar a cidade. Um assombro. Xadrez nenhum o segurava. Pelo menos o de Itiúba. Todos diziam que o queixinho “tinha pauta com o demo”.
         Desavenças com certa família levou a que retalhassem o Queixinho a facão, bem alí na frente do Bar Central do senhor Carlos Pires. Escapou. Dizia-se que haviam lhe quebrado “a pauta e que sua madrinha catimbozeira” o havia esquecido e o desprotegido.
         Queixinho foi morar em Serrinha, cidade próxima. Vi-o poucas vezes, mas nem de longe se parecia com aquele malandro com certo romantismo dos meus tempos de criança. Apenas um homem que se lamentava da vida perdida e malbaratada que tivera. Nunca mais retornou para Itiúba.
         Os malandros não são eternos.
EMBRE-SE: ANULE SEMPRE SEU VOTO.
Max Brandão Cirne (75)8803-1829

sábado, 23 de junho de 2012

ERUNDINA, LULA, MALUF E HADAD


                                 
 
      Semana que passou os brasileiros lavaram as almas. Entre sorrisos e abraços afetuosos, em encontro na mansão do senhor Paulo Maluf, em São Paulo, mostrou para todo o mundo um afável sorridente Lula dando tapinhas e abraços no senhor Maluf acompanhado pelo seu novo “experimento”, candidato à prefeitura de São Paulo, o senhor Hadad.
      Erundina que foi prefeita de São Paulo e integrava a chapa do senhor Hadad, aquele do “kit gay nas escolas”, pertencente aos quadros do PSB disputaria a vice.
      Lula foi tomado pela ambição desmedida, pelo mandonismo, de tal modo que se considera acima do bem e do mal. Ele se pensa o maioral e sua vontade e desejo soam como infalibilidade, na sua cabeça desprovida se considera um deus na terra.
      A presença do senhor Lula e seu acólito “boneco candidato” revelam muito mais a ambição e o projeto de poder de um PT governando por mil anos. Na Alemanha de Hitler foi assim. O III Reich era para durar mil anos e todos sabem no que deu.
       Erundina não engoliu tanto pragmatismo e incoerência do senhor Lula e seu “boneco candidato”, abandonando sem comunicar aos partidos, a chapa petista. O Brasil aplaudiu pelo menos aqueles que desiludidos com os rumos do PT não aceitam tanto cinismo, deboche, achincalhe e falta de vergonha. Palmas para Erundina que não aceitou permanecer junto ao “fantoche lulesco”, assim como preferiu e escolheu o caminho da coerência da sua vida.
       Para os mais novos é preciso que seja dito que Maluf representou o supra-sumo da corrupção em todos os tempos. Para que se tenha uma ideia, Paulo Maluf é procurado pelas policias de 182 países, não pode sair do Brasil sem ser preso, enquanto na republiqueta das bananas ele ganhou do PT um “passaporte especial” que o livra, eventualmente de prisão, se acaso sair do Brasil.
       Também, quando alguém queria falar em imoralidade e conduta vergonhosa, costumava-se dizer que “alguém malufou”. Malufar significava, em certo tempo, roubar, decair, perder a honra, corromper-se, vender-se, etc.
        Lula para sua ambição e sede de dominação ultrapassa a imoralidade, não tem ideologia, põe perigosamente o Estado ao seu serviço, enquanto o povo massacrado e enganado pela mídia, anestesiado e descrente não tem defensores nem representantes.
        Como então fazer com que nossos jovens tomem gosto e até se interessem pela política se os homens públicos vergonhosamente tratam-na como extensão dos seus quintais?
      O pragmatismo e o fisiologismo desses senhores é escandalosamente imoral. O Brasil que se lixe, contanto que o “padrinho Lula” com seu partido de corruptos e corruptores continuem a mandar e a emporcalhar a vida brasileira, sendo tratado como a pocilga do Lula.
       Eu sou culpado. Votei no Lula. Não no segundo mandato, mas no primeiro. Mas sou culpado.
       Para quem apelar? O Congresso decaiu da honra e da decência política no toma lá dá cá, nos cargos e benesses que seus membros recebem, nos empregos dos seus parentes e nas facilidades dos negócios nebulosos, nos altos salários e vencimentos dessa republica petista. Ministros ladrões, secretários idem, enchem as burras e nada devolvem, a ladroagem é endêmica e o povo anestesiado não se mexe nem se move. Não acha que já passou da hora do Brasil se levantar? A questão é que não temos mais nacionalistas. A juventude com seus ideais parece ter desaparecido na voragem das drogas e da música de péssima qualidade. Falar em política e sobre, aos jovens, é falar sozinho. Por que será?
LEMBRE-SE: ANULE SEU VOTO. VOTO NÃO GARANTE REPRESENTANTE. LÁ, ELES SE CORROMPEM.
Max Brandão Cirne (75) 8803-1829

quarta-feira, 20 de junho de 2012

NASCIDOS EM CASA.


            

      Semana passada certo canal de televisão apresentou o tema das crianças nascidas em casa. Evidentemente existem correntes prós e contra.
      Eu nasci em casa. Ou seja, mamãe não foi levada ao hospital. Naquele tempo a gente nascia era mesmo em casa. As mãos calejadas das parteiras aplicavam a primeira palmada no bumbum. O choro, o anúncio, o banho da mãe e do filho e depois aquele foguetório. Os irmãozinhos e vizinhos eram convidados a conhecerem ali mesmo, o novo parente.
     Todos da minha geração dos “sessenta e alguns” assim nasceram. É. O cabra vinha ao mundo entre quentes paredes de um lar aconchegado, protegido pelos pais orgulhosos.
      Assim nasceu o Max e mais uns doze irmãos pelas mãos de “Mãe Teodora”, velha e afável parteira de fala grossa, atarefada entre partos e parturientes. Assim nasceram milhares de outros da mesma geração.
      Não nascemos entre as paredes frias, gélidas e impessoais dos hospitais e das maternidades, assim como não recebiam as crianças, mamadeiras de vaselina, nem tínhamos leite injetado nas veias como fazem algumas enfermeiras atualmente, não nos deixávamos cair dos berços nem éramos trocados como bibelôs.
      A amável parteira dava o primeiro banho e ensinava a mamãe os primeiros cuidados. Quem é da geração dos “sessenta e uns” sabe o valor e o que representa.
       Minha mãe, misteriosamente, tornou-se uma parteira muito famosa, realizou mais de dezoito mil partos, vinha gente do exterior para ter seus filhos por suas mãos. Possivelmente até a década de 80 todos os itiubenses nasceram por suas mãos ou grande e esmagadora maioria deles. Chamávamos-nos de irmãos e às parteiras chamávamos de “Mãe”.
       Coincidência ou não, existiam menos bandidos, corruptos e boiolas praticamente não existiam, lésbicas, idem, ladrões, raramente, políticos não roubavam nem desmoralizavam nem roubavam, a criminalidade era mínima.
       Mais tarde, quando casei, tive de importar uma parteira, velha “aparadeira” que sabia muito mais do que muito “obstetra de renome”, para outra cidade, para assistir à minha primeira filha. Na segunda, como a parteira não pode vir, peguei a mulher, mala e cuia, e fui ao encontro dela lá nos sertões da Bahia aonde nasceu a minha segunda filhona. Já o rapaz, meu filho, nasceu num leito de hospital. Os médios desconheciam contagem de tempo e sinais de parição, de sorte que deixaram o menino na barriga da mãe por quase oito dias, tendo nascido com sequelas.
       Não somos contra as transformações nem o avanço da medicina. Só fico tiririca quando ouço de médicos pretendendo impor sua tirania proibindo que mulheres possam escolher parir em suas casas.
      Pena que as parteiras estejam em extinção. Também proibiram tudo... Hoje a acusação de falsa medicina é corrente mesmo para um simples chá. Mas deve-se defender o direito das mães terem e escolherem que seus filhos venham ao mundo dentro do aconchego de um lar, entre o burburinho de outros irmãozinhos na expectativa, na segurança de quentes paredes revestidas com o carinho e o amor que as paredes dos hospitais e maternidades, sem contar as imundícies, não permitem.
LEMBREM-SE: NADA DE VOTAR. ANULE SEU VOTO.
Max Brandão Cirne (75)8803-1829
    

terça-feira, 19 de junho de 2012

RIO +20


                                        

    O Rio sedia a Conferencia que pretende desenvolver temas sobre meio ambiente. Adianto que das discussões, nada, absolutamente nada sairá de prático. A razão é simples. O capital internacional na voragem de produzir mais continuará a dar as cartas.
    Uma válvula escapatória torna inócua a conferencia com o alardeado “desenvolvimento sustentável”. O capital exploratório se alimenta no seu siclo, da exploração dos recursos da natureza até como meio de alargar a produção de modo que os chamados países desenvolvidos se vejam desconfortáveis, não admitindo brecar suas ações por reduções de poluentes e outras causas provocadas pela ação humana o que se torna impossível reduzir as chamadas agressões ao ambiente.
     Grandes empresas do chamado agro negócio movem-se pelo lucro ganancioso de cada vez mais produzir muito mais aumentando a devastação, continuarão a poluir mananciais e na destruição de milhares de espécies biológicas para ampliar mananciais e avançar destruindo milhões de árvores para ampliar e expandir negócios; o capital se concentrará nas mãos dos poucos detentores que já destruíram, destroem e continuarão impavidamente a destruir a natureza.
     “Sustentabilidade” soa tão vazio e insignificante quando inimigo tão poderoso impõe sua vontade, coopta governos e impõe sua vontade; a terra se encontra nas mãos especulativas; as cidades inchadas pelo êxodo do homem do campo expulso; populações sem condições de sobrevivência a inchar os grandes centros urbanos.
     As queimadas para alargamento de fazendas e aumento de pastagens para gerar cada vez mais a produção, na consegue explicar e nem ao menos definir falácias tipo: ‘”buraco negro”, “camada de ozônio” e outros indefinidos, e, não comprovados cientificamente.
     Vacas já receberam parte da culpa. Seus “pums” e “arrotos” se constituem em séria e catastrófica ameaça ao meio ambiente como se houvesse um mínimo de verdade nessas afirmações.
     A concentração impiedosa da terra nas mãos de poucos, a ganância especulativa, as mortes no campo tudo selado e sacramentado pelas autoridades que deveriam ser responsáveis, não tem fim com a impunidade dos assassinos.
     Aliás, não faz muito tempo “cientistas” de certo país, chegaram até mesmo a sugerir a supressão imediata de mais de um milhão e meio de vacas e búfalos que deveriam ser mortos sistematicamente em nome da camada de ozônio e do meio ambiente, pela razão de soltarem inocentes “pums”.
    O capital ganancioso e especulativo não se detém diante da ética porque simplesmente ele não age eticamente. Produzir, aumentar lucros faz parte da sua natureza. Países importantes torcem os narizes, e com ta razão. Enquanto pessoas sérias e bem intencionadas deixam de tomar um bom e decente banho na ilusão de estarem contribuindo para a tal de “sustentabilidade”. Nas escolas os petizes são ensinados a se culparem e a culparem os pais deles; o cidadão não pode mais fazer uso nem da água para consumo decente e normal, pois, está sendo criminalizado enquanto perigosa ideologia perversa se cria ao seu derredor para criminalizá-lo isoladamente, fazendo-o pensar-se “culpado” pelo planeta estar como ora é anunciado. Como de resto a culpa sempre do homem comum, o capital continuará a devastar e arrasar terras, pelo que contará com a ajuda de “cientistas” no mundo da lua a serviço dos grandes capitais que exploram e estão a destruir o planeta, nem que, para tal inventem e ajudem a sustentar fábulas de velhas caducas.
     A humanidade na verdade, é muito pequena para destruir o planeta.
LEMBRE-SE: SE VOTAR ANULE SEU VOTO.
  Max Brandão Cirne (75)8803-1829