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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

COISAS QUE NÃO SEI O SIGNIFICADO!!!


Fico a pensar sobre a minha ignorância no que diz respeito a certas expressões e termos muito empregado.

Um deles é o que diabos quer dizer “estado de saúde estável” quando pessoas estão em perigo de vida.

Outro que me deixa curioso é saber o que quer significar “loja de conveniências” que virou febre neste nosso país.

No que diz respeito a certo “cantor eclético” acho de lascar!

E o que dizer do termo “parafernália” como se seu emprego desejasse expressar as ante câmaras do inferno?

Fico a me perguntar por que as pessoas gostam e preferem dizer “vou vir” em vez de virei que seria o emprego do verbo no futuro.

Fora essas expressões nos deparamos com a clássica “sair pra fora”,entrar pra dentro”, “veje”, “esteje” e outras preciosidades usadas sem critérios, especialmente a famosa mistura “tu e você” sem nenhum critério.

Lembro-me que, em certa Copa do mundo algum jornalista beócio passou a chamar os participantes de certo país, de “os camarões”, quando o correto é “Camerun” que alguém burramente (jornalista), traduziu e não sabia que em inglês camarão e bem diferente e não tem nada a ver, salvo de que se trata do sobrenome do coronel que colonizou o país.

Como não sou tão inteligente ao ponto de criar tais preciosidades, quem souber de verdade queira ter a bondade de esclarecer a este ignorante.

Por hoje é só.

Não se pode atribuir à cegueira cultural do deputado Tiririca, pois muito antes dele ser eleito e pertencer à Comissão da Educação e Cultura do Congresso, tais termos já eram usados.

Mas lembre-se: SE VOTAR ANULE SEU VOTO. PRESTE UM FAVOR AO PAÍS.

Sajesus, 28 de fevereiro de 2012.

Max Brandão Cirne (75) 8803-1829

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

TIRIRICA DA VIDA.


Voltei ontem da capital Salvador. Muito triste com o que assisti e vi. Uma creche e orfanato jogaram no lixo muitos livros, alguns raros. Mandei que meu sobrinho catasse alguns. No natal, uma senhora encostou o carro na lateral, e, entregou muitos, mas, muitos sapatos. Quando se retirou, a responsável, ou melhor, a (IR) responsável pelo orfanato, jogou-os todos no lixo. Eram calçados em bom estado de conservação. No mesmo natal, outra senhora levou um peru assado, e, pasme, a (IR) responsável da mulher mandou as crianças saírem pelas cercanias oferecendo à venda o referido peru.

Ano passado iniciei a distribuição de meus livros, pela net, chegando a distribuir mais de 70 boas obras. Não estou mais enviando nem distribuindo. Livros são preciosidades. Imaginem um orfanato cheio de crianças e livros bons de autores fabulosos, todos no lixo. Criminosa!!!

Enquanto isto, no jornal A Tarde, o festejado Ruy Espinheira Filho, professor universitário, escreve sobre “Sem leitura não há salvação”, denunciando que os seus alunos, todos universitários, raras exceções, conseguem ler e interpretar o que lêem. Uma lástima.

Certo poeta exclamou: “uma nação se faz com homens e livros”. Será?Também, o povo querendo derrubar o monumento de Luiz Eduardo Magalhães e recompor o aeroporto do Salvador com o seu antigo nome histórico de 2 de julho, que celebra a festa maior independentista do Salvador e dos baianos. Acho justo. Pouco importa se o Luiz foi meu colega de turma na faculdade. Foi um beneficiário da ditadura. Perdoem-me, mas tenho horror por ditaduras, ditadores e seus beneficiários diretos e indiretos. Assim pensa um comunista. Mas, como dizem que estou fora de moda...

Desde muito tempo escrevo cartas para as câmaras de vereanças da Bahia tentando fazer que eles retirem nomes de pessoas que dominaram a Bahia e serviram à ditadura, debalde, encontrando eco. Nunca responderam nem mudaram nomes de ruas, praças e logradouros públicos, retirando os nomes de pessoas que ajudaram a suprimir as liberdades que sufocaram o povo e a democracia. É o povo merece o governo que tem!

Enquanto tais coisas acontecem, a imprensa tece loas ao prefeito do Salvador, João Henrique, só porque o “tadinho” apareceu durante o carnaval ao lado da sua nova esposa, usando tatuagens e dedicatórias à sua mui amada, feliz e torrando o dinheiro suado dos baianos do alto do acintoso camarote em que se “embuletou”. Lá embaixo, inaccessível, mais de 250 mil miseráveis catando latinhas e vendendo churrasquinhos de gato, famílias inteiras dormindo sob barracas imundas e fétidas,disputando com os urubus, algum lugar debaixo do sol, catando latinhas.

A Bahia continua gastando milhões no carnaval para a mídia e os afortunados (ou desafortunados) turistas, se deleitarem e se deliciarem, enquanto as escolas caem aos pedaços. Quem pensa que baiano é ordeiro e hospitaleiro? É balela, é mentira. Apenas o governo, esconde os fatos. A criminalidade se estende por toda a Bahia. Os crimes aumentaram numa proporção monstruosa. Aviso aos navegantes: não participo daquela esbórnia, não. A polícia desce a marreta nos foliões e os foliões descem a marreta entre si. Uns se vingam nos outros. O resto é só felicidade para as Claudinhas Leite da vida, as Sangalos, os Bel e os donos de blocos e dos horríveis trios elétricos recebendo polpudas verbas públicas. Engordadas as contas, promovem a vergonheira total.

Finalmente, descobriram o ovo e seus segredos: que o carnaval só dá prejuízo, que o povo precisa ter espaço para pular e brincar, e, que as cordas devem ser retiradas. Tudo porque o carnaval foi privatizado e o povo que não pode comprar abadás fica de fora. O tal folião pipoca. Que coisa!!!

Serviços púbicos e essenciais em colapso, escolas desaparelhadas, salários e vencimentos, lá embaixo. O país está uma maravilha. Enganam-nos com a tal da 6ª riqueza, enquanto o povo não tem vez nem voz.

A fedentina se estende pela cidade. Alguém disse: “BAHIA DE TODOS OS SANTOS, M. (impublicável)POR TODOS OS CANTOS”

LEMBREM-SE: ANULEM SEUS VOTOS.

SAJesus, 24 de fevereiro de 2012.

Max Brandão Cirne (075) 8803-1829

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O JULGAMENTO DE ELOÁ

Bem que o título poderia ser outro. O julgamento da sociedade. Sim, esta semana São Paulo parou. Na defesa do senhor Lindemberg uma advogada cheia de rompantes impróprios, destilou um festival de ofensas terminando por ofender a Magistratura, afinal de contas vigamento das sociedades civilizadas. Seus impropérios terminaram por ofender a própria sociedade ao destilar, inapropriadamente, graves acusações contra a imprensa que noticiou amplamente o acontecido informando ao público, missão exclusiva da imprensa. Ofendeu a senhora magistrada ao insinuar que a mesma era uma “ignorante e que, por tal, deveria voltar a estudar”.
Não ajudou ao seu constituinte. Antes, angariou e atraiu para si as iras de uma imprensa ofendida, da população, e, de quebra, uma juíza, francamente desrespeitada.
Quem matou, foi o senhor Lindemberg.
Antigamente quando os bacharéis demonstravam ausência de conhecimento, era costume mandar que “eles voltassem à Coimbra”, com isto querendo dizer que precisavam estudar mais e se prepararem mais para o ofício.
A defesa se faz com argumentos fáticos e jurídicos, na polidez dos arautos da tribuna, e na polidez dos oradores que sabem manejar a palavra com maestria e altivez.
Não foi o que fez a nobre advogada da defesa. Despreparada, ela sim deveria voltar a estudar, em especial as regras de convivência social, urbanidade e polidez, características da tribuna, cujos atributos os arautos da tribuna costumam observar. Todos devemos nos respeitar mutuamente, e, é na tribuna do júri onde a educação deve ser demonstrada no trato com os oponentes.
Feriu sim, a nobreza e dignidade da magistrada paulistana, mandando-a estudar, intrinsecamente chamando-a de ignorante. Antes, a magistrada foi muito prudente diante da atitude exasperada e extravagante de uma advogada que não parece conhecer as normas de civilidade que envolve os advogados criminalistas.
Seu festival de incompetência ficou patenteado no resultado desastroso, quando poderia muito bem fazer a defesa do seu constituinte sem ferir os brios de quem, afinal de contas, iria aplicar a penalidade.
Por outro lado, não reconheço como antigamente defendi, que leigos possam decidir, sem conhecimento das leis e dos meandros, assunto tão difícil até para advogados. As nuances do tribunal do Júri.
Se existem males na imprensa, e verdadeiramente existem, eles deveriam ser denunciados, não da maneira como procedeu a senhora advogada, dando a impressão e que, quem estava sendo julgado era a imprensa e a senhora magistrada. Costumo dizer que um dos grandes males desse país é exatamente o uso do microfone e os holofotes que acendem as fogueiras das vaidades humanas. Tirem-se os microfones e os holofotes e as vaidades desaparecerão em boa dose. Não posso comungar com a defesa desastrada da senhora advogada. Ficou mais uma lição de como não deve um advogado que se respeita, proceder.
SAJesus, 17 de fevereiro de 2012.
Max Brandão Cirne (75) 8803-1829

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

GREVE NA BAHIA

Os policiais militares da Bahia estão em renhida luta de classe. A constituição reza que os militares são proibidos de fazer movimentos grevistas. É fato.
Isto quer dizer que a proibição os impede, por mais justas que sejam as reivindicações, de deixarem o serviço, evitando a ocorrência de crimes.
Parece certo já que sua função é de extrema necessidade, e, sem ela não pode a sociedade conviver em paz. Tudo muito bonito. A grande questão é que seus vencimentos são ínfimos, muitos vivem sem ter sequer um teto, muitos moram em meio a favelas, não podem pagar alugueres nem proporcionar vivencia digna para si e os seus familiares.
Mostra, sobretudo, que a proibição, por injusta, coloca os governantes comodamente distanciados dos anseios e necessidades da classe policial, alheios às angustias por que passa a classe, enquanto outras classes ganham salários e vencimentos altos e distantes deles.
Que é serviço essencial, todos sabemos. Mas os governantes não se sensibilizam para as agruras por que passam os policiais, bem como os professores, os médicos do Estado e outras classes com vencimentos irrisórios e desproporcionais ao tamanho das suas atribuições.
Sua Excelência, o Governador da Bahia, quando da sua propaganda política, exibia contra cheques de professores e policiais dizendo que repararia as injustiças e o esquecimento dos servidores. Não o fez. Antes, seguiu a cartilha do então PFL e depois do DEM partidos que comandaram a Bahia por muitos anos e arrocharam salários e vencimentos.
O jornal A TARDE publicou uma entrevista, quando da assunção do Senhor Governador em que o senhor Antonio Carlos Magalhães aconselhava a que Wagner não concedesse nenhum aumento de vencimentos, tudo seguido à risca pelo seu sucessor no comando da Bahia.
A Bahia está apavorada. O governo do PT envia soldados do exército para combater grevistas assim como prendê-los, procurando execrá-los como se bandidos fossem e da pior espécie. Não o são.São pais de famílias angustiados e espezinhados, sofrendo a incompetência dos governantes.
Soldos devassados, minguados, incapazes de proporcionar o mínimo, encontra no governo um verdadeiro algoz. Sua reivindicação passou a ser tratada como caso de polícia, levando a Bahia de norte a sul, de leste a oeste, ao mais completo paradismo, esperando o final da greve. Conquistas já aprovadas são negadas e não lhes são pagas, enquanto balas ferem familiares e policiais acampados no prédio da Assembléia Legislativa da Bahia em espetáculo tétrico e vulgar para todo o Brasil e o mundo.
Soldos reduzidos diante dos perigos que representa a função policial, não recebem eles tratamento como recebem os juízes e deputados além dos políticos que aumentam sem tergiversações, seus vencimentos e/ou/ salários todas as vezes que se aumentam ou simplesmente reivindicam.
A bandidagem solta aterroriza a Bahia. O governador na postura nada democrática revela o egoísmo e a ganância, enquanto os demais políticos não desenrolam quer aprovando de imediato as lutas. Só ameaças de prisão de líderes e participantes. Só balas e soldados do verde oliva. Sabem que o custo de vida e a inflação corroem o poder de compra de todos os minguados vencimentos de sobrevivência, enquanto a insensibilidade se alastra nomeando bodes expiatórios policiais que arriscam as vidas no dia a dia, assim como professores e demais classes.
A quem interessa tamanho estado de coisas?
Onde está o PT de tantas promessas, de tantas lutas e que ontem fomentava, quando ainda fora do poder, movimentos reivindicatórios como legítimos nos governos passados?
Sim, apenas a sanha da incompetência. Mas eu tenho culpa. Votei no PT e lutei por muitos anos para derrubar os governantes do passado na esperança de tudo melhorar. Não melhorou. O PT é tão ou quanto reacionário e egoísta quanto os do passado. Só mudaram os nomes. Os mesmíssimos erros, o tratamento desigual, a escorcha, o arrocho salarial, a venda do país através das privatizações, enfim, nada mudou para melhor e sim, para pior.
LEMBRE-SE: ANULE SEU VOTO.

SAJesus, 8 de fevereiro de 2012.
Max Brandão Cirne (75) 8803-1829