O que você quer saber sobre História?



Este blog tem como objetivo discutir História, postar artigos, discutir assuntos da atualidade, falar do que ninguém quer ouvir. Então sintam-se a vontade para perguntar, comentar, questionar alguma informação. Este é um espaço livre para quem gosta de fazer História.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PAPAI NOEL.

A figura se desgastou. Está mais para garoto propaganda do comércio. É um velho que está muito na moda ,mas que terminou por tomar o lugar do verdadeiro JESUS. É uma farsa que a mídia encontrou como bom e eficiente vendedor de ilusões. As lojas ficam abarrotadas, adultos e crianças ficam embevecidos na sua presença. Olhar de espertalhão apela aos corações para que comprem. Consumista assumido, não pronuncia o nome do SENHOR JESUS que é o verdadeiro aniversariante.

As criancinhas na sua inocência são preparadas desde a mais tenra idade e recebem verdadeira lavagem cerebral todos os anos. Sua meta é criar CONSUMISTAS que comprem e adquiram bugigangas de todas as espécies e tipos. Não vai aos lugares pobres nem atende às criancinhas pobres, mesmo porque não vai nesses lugares em que os pais não ganham o suficiente para gastar nas comprar do natal.

Jesus que é o aniversariante não ouve nem merece uma só palavra de agradecimento dos pais nem das criancinhas. NATAL do que mesmo e de quem, senão do comércio que infunde nas mentes e nos corações essa ideia de um “bom velhinho” que realiza a todos?

Cartões de crédito são estourados, as vendas aumentam o SPC cobrando juros daqueles que imaturamente se deixaram levar por essa fábula contada e disseminada entre os consumistas desavisados. Depois, passada a euforia, ele desaparece para reaparecer no próximo natal desprovido do amor universal que ele não sabe e nem pode ensinar por não ter uma mensagem.Prefere sempre os ricos e abastados que podem gastar muito nas lojas. Criancinhas pobres, quando se lembra delas é só para mandar presentinhos usados, restos do que sobrou das criancinhas ricas depois de reciclados.

Senhor Noel não vá à minha casa. Lá não abrimos as portas para recebê-lo nas suas mentirosas roupas nem no seu sorriso de vendedor de ilusões, vendedor de materialidades e que apaga o brilho sereno do Senhor Jesus que as pessoas deixaram de falar e invocar. Na nossa casa só existe lugar para um ANIVERSARIANTE CUJO NOME ATENDE POR SENHOR JESUS.

NATAL é comemoração do nascimento do Rei dos reis, do Senhor dos senhores, do Príncipe da paz, do Emanuel, do Deus que se fez entre nós e que não promete falsidades nem ilusões como esse velhinho transviado e materialista a serviço do comércio e do consumismo.

SAJesus, 16 de dezembro de 2011.

Max Brandão Cirne (75) 8803-1829

maxbrandaocirne@hotmail.com

MAGISTRATURA E SEUS CONTROLES.

O Brasil de repente foi pego de surpresa por uma decisão do Ministro do Supremo – Marco Aurélio – ao conceder uma “liminar” atendendo pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros.

Matéria de relevância acabou por atingir diretamente o Conselho Nacional da Magistratura, órgão que foi concebido para fiscalizar os senhores magistrados brasileiros no cometimento de faltas, deixando-o completamente esvaziado e sem serventia.

Nessa segunda-feira em enquete feita durante programa veiculado por uma das emissoras de televisão, ao perguntar sobre se o povo acredita na justiça brasileira, 7,5% disse acreditar, enquanto 92,5% disseram desacreditar.

Embora uma liminar seja “provisoriamente”, o que se viu foi o esvaziamento de um órgão que visava punir e apontar deslizes dos senhores magistrados. As associações de magistrados pretendem que as faltas dos seus membros só possam ser apreciadas pelo CNJ após as Corregedorias estaduais esgotarem todas as fases do processo. Uma verdadeira falácia e balela.

O que acontece é que, levados por um “sprit of corps” os magistrados não punem nem apuram as faltas, quando cometidas, e, quando “punem” apenas afastam compulsoriamente com todos os benefícios, os faltosos e sem penalidades como a redução de vencimentos ou a perda do cargo, num verdadeiro absurdo.

No Brasil juiz é equiparado a funcionário público e não pode ser alcançado por medidas corretivas mesmo quando sobejamente provada a culpabilidade.

Fica o registro de que a magistratura de repente se viu na condição de um gigante de pés de barros e, que, na qualidade de homens e mulheres, também praticam fatos lamentáveis. Afinal o povo brasileiro descobre que sua magistratura acumula muitas mazelas que vem num crescendo por falta ou ausência de corretivos eficientes.

Diante da nova decisão do senhor ministro o povo fica, mais uma vez desarvorado sem um instrumento eficiente que diga que os juízes são passíveis e que deveriam estar sob as mesmas penalidades de qualquer mortal comum.

Como acreditar numa justiça imparcial quando é sabido que, como disse a Ministra Eliana Calmon, “existem verdadeiros bandidos togados?” não seria muito melhor depurar e expurgar da classe os “bandidos” a que a senhora ministra faz alusão em vez de deixar que permaneçam escondidos no meio de uma classe honrada cuja maioria deveria se sentir incomodada com as suas presenças? É claro que em todas as classes e em todos os níveis existem péssimos profissionais. Só na magistratura eles não existem? O povo sem vez e sem voto não se engana nem pensa que magistrados não cometem deslizes. Mas o povo não tem vez nesse pais de decisões atentatórias à moral, servindo apenas como sustentador da farra da magistratura sem limites. Onde está a igualdade perante a lei?

SAJesus, 20 de dezembro de 2011. (75) 8803-1829

Max Brandão Cirne

Maxbrandaocirne@hotmail.com

AMOR E REVOLUÇÃO.

Atraído pelas chamadas de certo canal de televisão para a novela Amor e Revolução, passei a acompanhá-la, coisa que nunca antes havia feito. Sempre tive sérias restrições às novelas.

A trama começou a se desenvolver dentro da temática inicialmente proposta por seu(s) autor (es), versando sobre o golpe militar de 1964 e seus desdobramentos.

Primeiro mês, com regular fidelidade, a novela chamou a minha atenção, de sorte que eu revivi aqueles dias negros da história recente do país, mostrando cenas bestiais de torturas, ações do exército e demais forças armadas na repressão brutal que todos conhecemos.

Na segunda semana, outro canal, com a presença de um dos autores mostrou uma entrevista em que certa jornalista condenava o excesso de “realidade”, tendo obtido a promessa do seu autor de que amainaria a história.

Ao que parece aquela jornalista favorável à ditadura chegou a tecer juízos condenatórios ao modo como a novela se desenrolava.

Todas as noites os depoimentos recheavam a história, depoimentos de pessoas que sobreviveram às torturas e às perseguições e a toda sorte de sofrimentos que as forças armadas infligiram ao povo brasileiro.

Os militares que atuaram na repressão e nos crimes ainda sem apuração, enviaram correspondência ao Ministério da Cultura e outros organismos pedindo que fosse retirada do ar, pois, nas suas palavras, “a novela continha muitas inverdades”, contando-se entre eles figuras sinistras como notórios sequestradores, torturadores e sustentadores da ditadura como militares e um ex ministro de passado criminoso a serviço da “redentora de mentira”.

O ponto máximo e aguardado com muita expectativa era sempre o final dos capítulos, mostrando, todas as noites, depoimentos de pessoas, tanto a favor como contra, de ambos os lados, inclusive agentes do Dops e das forças repressivas e criminosas. O último a prestar seu depoimento sobre torturas sofridas foi o ex marido da Senhora presidenta da república brasileira.

Isso durou exatamente um mês.

Depois a novela virou um pastelão de quinta categoria, mostrando lésbicas e conquistas de lésbicas, sexo e mais sexo, num sucessivo vazio abissal ao lado de abismos incongruentes, relações homossexuais em cortes, planos e tomadas de cenas reduzidas, empobrecida a ideia que podia muito bem servir para mostrar uma realidade que permanece oculta pela maioria do povo.

Uma lástima e, portanto uma pena, uma vez que aquela parte da história tão desconhecida continuará encavernada enquanto a chamada “comissão da verdade” não mostrará nada porque colocarão panos quentes sobre os fatos.

Francamente não consegui entender o encolhimento e o desvio da trama. A redução da trama para temas tão pequenos e insignificantes como o homossexualismo, nos parece, salvo melhor juízo, uma mera e esvaziada tentativa de mostrar “uma normalidade nas relações homo afetivas tamanho o empenho em demonstrá-las para o púbico.

O jeito foi desligar o canal na hora da novela.

SAJesus, 21 de dezembro de 2011.

Max Brandão Cirne (75) 8803-1829

maxbrandaocirne@hotmail.com

FAVELA.


Alguns certamente não conhecem o significado nem de como se e originou o nome –favela- dado, em especial, aos morros cariocas.

Surgiu de um morro existente em Canudos, sertão baiano. Abundante, é uma planta urticária, também conhecida como cansanção, cujo contacto com a pele causa dor e sofrimento, embora passageiro. Foi o nome dado pelos soldados que lutaram em Canudos, mas pré existente a eles, aplicado aos morros cariocas.

Pois bem, quando os soldados cariocas que lutaram em Canudos retornaram ao final da guerra fratricida e bestializada pela república inciente, o governo prometeu que daria aos referidos soldados terrenos aonde pudessem construir casas como agradecimento por terem lutado naquela guerra.

Não o fez. Passada a euforia, os soldados se viram sem terrenos muito menos sem as casas prometidas.

Que fizeram? Ocuparam os morros como forma de pressão e passaram a construir, desde então, casebres sujos e miseráveis.

Que tem a ver? Tudo. Primeiro, levaram a maldição dos mortos degolados por eles que se estrebuchavam nas baionetas na degola indiscriminada que o exército pátrio promoveu e infligiu aos canudenses.

Não se pode compreender como os morros cariocas sofrem nas mãos de tantos bandidos. As suas populações são coniventes e aprovadoras dos bandidos, pois que recebem benesses em troca do silencio. No tempo do celular e da internet, a verdade é que as forças policiais encontram tamanhas dificuldades em combater, vez que nem o anonimato conscientiza as populações para fazerem denuncias.

São coniventes, sim. São na maioria esmagadoras tão bandidas quanto os asseclas que eles protegem com a omissão silenciosa. Ganham dinheiros e mimos dos bandidos declarados. Tudo em troca do silencio omissivo e conveniente. Nada nem ninguém pode ser dali inocentado. Vivem os seus habitantes e absorve o crime como coisa boa.

O magistral escritor da obra “Os Sertões”- na figura de Euclides da Cunha se pudesse, certamente comungaria com o que se diz das favelas cariocas. Morada pura do mais refinado e depurado banditismo.

É a maldição dos canudenses. O sangue jorrado nas fraldas do pequeno monte da faveleira.

SAJesus, 21 de dezembro de 2011.

Max Brandão Cirne (75) 88031829

maxbrndaocirne@hotmail.com

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

“TERCEIRA IDADE”.




As pessoas perderam de vez o senso da racionalidade. Inventaram desde muito tempo, uma tal de “melhor idade”, “terceira idade”, “ melhor da idade” e outras coisas para enganar a velharia que aos trancos levam seus cacos até o fim. Na verdade, geraram uma paranóia nos pobres dos velhos que buscam recursos diversos para esconder rugas e pelancas, buchos caídos, corpos e caras enrugadas.

As academias de corpo estão faturando alto. Os “veínhos”, coitados não aceitam ou não querem aceitar a obviedade de que não se trata de “terceira idade” coisa alguma, nem “melhor idade”, disfarçando com cremes e exercícios desumanos que não podem apagar nem lhes retirar as cãs da velhice.

Umas velhotas pelancudas se desesperaram e até calendários mostrando a pelancaria está circulando por aí, numa das maiores enganações contra esses pobrezinhos.

Recusando o processo normal e natural da velhice, repudiam a existência que deve ser vivida com dignidade, levando-os a pretenderem uma impossível juventude que se foi e não volta mais, estancada na velhice que deveria ser vivida com dignidade sem essa loucura de renunciar ou tentar afastar a impiedade da existência.

A idade avançada não deveria ser motivo para renunciar à existência vivida, mas é a prova de que, de algum modo, alcançaram suas cotas existenciais, viveram seu tempo, usufruíram suas juventudes.

Criam bailes para velhos, promovem festas e fazem pagar “mico” esses coitados que se enganam enquanto enlouquecem diante das rugas e das hérnias discais, reumatismo, renites, cataratas, bursites, cãibras, corações em taquicardias dolorosas, artroses e tudo o mais que atanaza as vidas dos idosos.

Alguém precisa ponderar em vez de estar aplaudindo, mudando hábitos, obrigando velhinhas a se vestirem de minissaias, velhinhos a se vestirem com roupas que só mostram suas pelanquinhas.

A velhice é o último estágio de uma semente que, para renascer num plano superior, precisa e reclama apodrecer no ressurgimento de uma nova existência espiritual, conquistando o respeito dos mais novos sem a pecha da canalhice, sabido que os canalhas também envelhecem.

“Melhor idade”, coisa alguma. É pura conversa para boi dormir daqueles que não aceitam a inexorabilidade da vida, muito menos querem aceitar o processo lento e salutar sem que velhos e velhas se desesperem e se esqueçam de que são privilegiados.

Tentar recuar é coisa impossível. Muito menos renunciar à velhice. Deveriam os que assim pensam pedir aos jovens que avancem no tempo e fiquem, também, antecipadamente velhos. Velhice não se trata coisa alguma de “cabeça feita”, “estado mental” e outras bobajadas que inventam para enganar os pobres.

A coisa pior e mais dolorosa é a não aceitação da obviedade da velhice, a aceitação pelos seus, a prova da dignidade alcançada em vez de se perderem pelas academias, forçando o reumatismo em exercícios tolos que afinal de contas são incapazes de lhes devolverem um minutinho sequer de juventude. Gastam os restinhos de energia, se expõem temerariamente enquanto a inexorabilidade do tempo só lhes faz reaviventar rugas e velharia.

Devemos sim, exigir respeito e solidariedade. Afinal de contas, amanhã os que procuram enganar os velhinhos de hoje, serão os velhinhos pagando “micos” pelas academias da vida.

Viver uma velhice com dignidade é como contar os dias da juventude, se vivemos honestamente, baseados na respeitabilidade existencial.
E lembre-se: SE VOTAR ANULE SEU VOTO.
Max Brandão Cirne – Tel.: (75) 8803-1829
maxbrandaocirne@hotmail.com
Santo Antonio de Jesus, 28 de novembro de 2011.

AVE BEATRIX



Dia 4 de dezembro de 2011 na placidez de um domingo, numa clínica sem outros internos, nasceu minha netinha a quem os pais Max Júnior e Fabiane deram o nome de Beatriz.
Como avô coruja juramentado que sou fui tomado da mais viva emoção.
Os pais deram-lhe o nome de Beatriz que vem do latim e significa “AQUELA QUE FAZ OS OUTROS FELIZES’. Já nasceu nessa condição.
O que desejamos e almejamos é que o mundo lhe seja leve mesmo nesta era de incertezas, mas que esperamos que os pais saibam conduzi-la na senda de uma vida decente e nos exemplos dos avós e dos próprios Júnior e Fabe, assim como amparada pela fé no Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Quanto à netinha que tirou “minha paz”. O avô babão só pode fazer uma declaração de amor, em especial quando as palavras não são suficientes para agradecer ao Senhor a nossa alegria pelo presentão que nos deu.
Salve minha netinha. Minha filhinha em miniatura, que o Senhor guie-lhe os passos todos os dias da sua vida.
SAJesus, 10 de dezembro de 2011.
Max Brandão Cirne-(75)88031829
maxbrandaocirne@hotmail.com

ELIANA CALMON-ELEIÇÕES JÁ PARA JUIZES.


Magistrada brilhante e assentada na honra- Eliana Calmon -se parece muito mais com um desses meteoritos atemporal que desce do céu rasgando e abrindo fendas imensas na terra árida. É claro que faço uma referencia especial à sua firme e corajosa atuação junto ao órgão máximo de fiscalização dos atos do judiciário brasileiro. Agora mesmo está existindo nos bastidores do JUDICIÁRIO NACIONAL, uma queda de braço que o povão desconhece, principalmente pelo fato de as Associações de Magistrados dos Estados Brasileiros preferirem que as faltas e crimes dos juízes sejam apurados pelas “Corregedorias Estaduais” e que essas sejam as apuradoras das faltas dos seus membros.
Todos duvidam. Mesmo porque nunca se vê apurações. O Brasil deveria manter e cerrar fileiras em apoio à Ministra Eliana Calmon que do alto da sua dignidade sonha com um judiciário de verdade e não a serviço de aproveitadores das suas honrarias.
Uma fábula brasileira sempre pergunta: “Pode acaso, a raposa tomar conta do galinheiro?”
Ora, sabe-se que corregedoria estadual quando apura, simplesmente absolve os seus membros, mesmo quando as faltas são públicas e gritantes e quase não existem punições. Quando as faltas (crimes) são praticadas pelos senhores membros do judiciário, via de regra são compulsoriamente afastados e aposentados sem sofrerem a mais leve penalidade, tudo dentro de um “sprit of corps” da classe. Blindados estão e se colocam muito acima dos cidadãos comuns uma vez que dificilmente e raramente se vê juiz preso e engaiolado. Eu nunca vi embora os anos de prática forense tenha permitido a qualquer advogado ver coisas que até “satanás duvida”.
Ademais, sabe-se que as corregedorias nunca expõem seus membros possivelmente e certamente com receios de declarar ao povo que muitos são indignos da toga. Assim, a custo de aceitar coisas infames e terríveis, consegue manter os juízes afastados do povo, manter suas posições imperiais, pois que no Brasil juiz é muito mais imperial e afastado do povo do que realmente deveria ser aproximado do povo, saber lhe ouvir os reclamos e executar prontamente as leis.
Quando a Ministra Eliana Calmon afirmou que “existem bandidos togados” não usou palavras meramente de efeitos. Sabe ela, caso contrário não faria afirmação tal que a magistratura está a exigir em todo o país verdadeiro processo de assepsia moral com vistas a um profundo tratamento profilático. É sabido que muitos juízes são verdadeiros bandidos escondidos a vender sentenças, a desprezar os direitos a se venderem nos balcões dos poderosos capazes de pagarem pelas suas enodoadas vidas.
É preciso, no entanto, que sejam acolhidos os verdadeiros e nobres magistrados, para que não sejam cometidas injustiças, bem como não podemos nem devemos igualar os muitos decentes e abnegados magistrados que a pátria possui. Mas não são em numero tão grande atualmente nessa quadra de vida e de crise ética por que atravessamos.
Já está mais que passada a hora de levantar-se neste país a bandeira das eleições diretas para juízes, acabar com as chamadas garantias do judiciário e tratá-los como simples funcionários sujeitos às penalidades de qualquer funcionário, inclusive podendo ser demitidos. Conhecem-se casos de juízes que, com menos de um ano de judicatura foram afastados por conduta desonrosa, mas que em virtude de tal afastamento jamais perderam ou deixaram de perceber seus vencimentos. Pergunta-se: É justo? A eleição deverá ser restrita aos advogados dos distritos enquanto os mandatos durariam apenas cinco anos, não mais, evitando o carreirismo. Regras deveriam ser montadas, como, por exemplo, a de só poderem receber os vencimentos os juízes que apresentasse produtividade e passassem pela aprovação dos advogados distritais que deverão assinar as suas folhas de pagamento como confirmação do quanto serviram e trabalharam.
Por que um juiz tem de ser vitalício? Isto é coisa da Idade Média quando Portugal assegurava a miséria do povo e o privilégio das classes concedendo-lhes sinecuras. Ademais, já está provado que nos concursos para juízes, raramente um “João”, um “Manoel” um “Silva” é aprovado se na sua frente, não de classificação, existir algum filho de juiz concorrendo, mesmo quando os filhos dos juízes desconhecem até os caminhos do fórum nem nunca fizeram ou leram uma petição, mas sempre são aprovados.
O judiciário nacional é caro e supérfluo. Demorado e preguiçoso, insensibilizou-se diante do aflito que pede justiça. Amoucado, não consegue descer da planície da sua incongruência em que se encastelou, restando apenas o sepultamento de uma pá de cal. E não me venha com críticas a dizer que é severa tal posição. Afinal, se nos Estados Unidos aonde a justiça funciona com tamanha perfeição e eficiência, sendo eleitos os seus membros, porque não dizer, como certo ditador baiano afirmava:” O que é bom para s Estados Unidos é bom para o Brasil”.
De fato nem tudo, mas pelo menos eleição para juízes, já!!!
SAJesus, 12 de dezembro de 2011.
Max Brandão Cirne –tel. (75) 8803-1829
maxbrandaocirne@hotmail.com